Alegações do MPF mostram obsessão de perseguir Lula, diz defesa

Para advogados do ex-presidente Lula, alegações finais do MPF mostram que procuradores insistem em teses inconstitucionais e ilegais

EBC

Justiça

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contesta as alegações finais do Ministério Público Federal (MPF) sobre o “caso triplex”.

Segundo nota divulgada pelos advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, “as alegações finais do MPF mostram que os procuradores insistem em teses inconstitucionais e ilegais e incompatíveis com a realidade para levar adiante o conteúdo do PowerPoint e a obsessão de perseguir Lula e prejudicar sua história e sua atuação política”.

O MPF de Curitiba, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, emitiu, na última sexta-feira (2), pedido de condenação do ex-presidente Lula e de outros seis réus pelos crimes de corrupção passiva e ativa e lavagem de dinheiro. O MPF pediu ainda ao juiz Sérgio Moro que aplique ao ex-presidente multa de R$ 87 milhões.

O pedido foi encaminhado à Justiça Federal de Curitiba e faz parte das alegações finais do processo que apura o suposto pagamento de propina por parte da OAS, envolvendo um apartamento tríplex no Guarujá, litoral paulista, e que, segundo convicção do MPF, seria entregue a Lula, como contrapartida por contratos que a empreiteira fechou com a Petrobras.

“As 73 testemunhas ouvidas e os documentos juntados ao processo – notadamente os ofícios das empresas de auditoria internacional Price e KPMG – provaram, sem qualquer dúvida, a inocência de Lula. O ex-presidente não é e jamais foi proprietário do triplex, que pertence a OAS e foi por ela usado para garantir diversas operações financeiras”, afirma a nota dos advogados de Lula.

Leia a nota na íntegra:

SOBRE AS ALEGAÇÕES FINAIS DA EQUIPE DE DELTAN DALLAGNOL
As alegações finais do MPF mostram que os procuradores insistem em teses inconstitucionais e ilegais e incompatíveis com a realidade para levar adiante o conteúdo do PowerPoint e a obsessão de perseguir Lula e prejudicar sua história e sua atuação política.

As 73 testemunhas ouvidas e os documentos juntados ao processo – notadamente os ofícios das empresas de auditoria internacional Price e KPMG – provaram, sem qualquer dúvida, a inocência de Lula. O ex-Presidente não é e jamais foi proprietário do triplex, que pertence a OAS e foi por ela usado para garantir diversas operações financeiras.
Nos próximos dias demonstraremos ainda que o MPF e seus delatores informais ocultaram fatos relevantes em relação ao triplex que confirmam a inocência de Lula – atuando de forma desleal e incompatível com o Estado de Direito e com as regras internacionais que orientam a atuação de promotores em ações penais.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins

 

SOBRE AS ALEGAÇÕES FINAIS DA EQUIPE DE DELTAN DALLAGNOL As alegações finais do MPF mostram que os procuradores…

Publicado por Lula em Sábado, 3 de junho de 2017

 

Da Redação da Agência PT de Notícias

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