Bancada do PT no ES cobra diálogo para resolver crise de segurança

PM do Espírito Santo paralisou atividades no sábado (4). Nota assinada pelo deputado Padre Honório apoia criação de comissão para acompanhar o caso

Tânia Rêgo/Agência Brasil

Clima de tensão durante protesto de moradores em frente ao Comando Geral da Polícia Militar do Espírito Santo em Maruípe.

A bancada do PT no Espírito Santo divulgou nota, nesta quarta-feira (9), em que reforça a necessidade imediata de diálogo entre o governo estadual, os familiares e amigos de policiares militares, tendo em vista a atual situação de insegurança que envolve a região.

A nota assinada pelos deputados Nunes,líder da bancada, e Padre Honório também pondera a importância de envolver a Assembleia Legislativa, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e setores sociais, como as igrejas e movimentos sociais, entre outros, para tentar solucionar a questão.

“Apoiamos, ainda, a criação de uma comissão especial na Assembleia Legislativa para tratar do assunto, bem como atuaremos na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos para que se encontre o imprescindível entendimento”, diz o texto.

Os policiais militares do Espírito Santo paralisaram as atividades no último sábado (4). Desde então, a região, especialmente a Grande Vitória, vive uma crise de segurança, com alto número de assassinatos, assaltos, tiroteios e saques a comércios.

Os manifestantes pedem melhores condições de trabalho; reajuste salarial: correção de 7 anos de perdas pela inflação, mais ganho real de 10%; auxílio-alimentação; adicional por periculosidade; plano de saúde; além de outras reivindicações.

Leia a nota, na íntegra: 

“NOTA DA BANCADA DO PT – SEGURANÇA NO ESTADO

A bancada do PT no Espírito Santo ressalta a imediata necessidade do diálogo entre o Governo do Estado e os familiares e amigos de policiais militares, tendo em vista a situação de insegurança no Espirito Santo.

Mesmo em que pese a tentativa do governo de resolver a situação, o indicativo é que a questão não foi contornada, torna-se necessário, ainda, envolver os poderes constituídos da sociedade civil como a Assembleia Legislativa, Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e setores sociais, como as igrejas e movimentos sociais, como aqueles ligados aos direitos humanos e outros, para que seja possível o entendimento, junto aos policiais militares, uma classe trabalhadora fundamental para a sociedade, que atua em um dos principais serviços públicos que atende à população, a segurança pública, e que realizam reivindicações legítimas, no sentido de valorização da categoria.

Apoiamos, ainda, a criação de uma comissão especial na Assembleia Legislativa para tratar do assunto, bem como atuaremos na Comissão de Cidadania e Direitos Humanos para que se encontre o imprescindível entendimento. #ESTAMOSJUNTOS

Deputado Nunes
Deputado Padre Honório”

 

Da Redação da Agência PT de Notícias

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