Em defesa do IPHAN

A preservação da memória e do nosso patrimônio cultural é chave para a construção de uma sociedade mais integrada e menos violenta.

Guilherme Santos/Sul 21

A notícia de que o governo ilegítimo de Michel Temer, através do PLN 6/2018, irá retirar cargos e recursos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) com o intuito de cobrir as despesas com a criação de 231 cargos comissionados para a intervenção federal no Rio de Janeiro é alarmante e aterradora, sobretudo, dada a imensa redução que o orçamento destinado à cultura sofre desde 2016.

Criado em 1937, o IPHAN tem a tarefa de proteger o patrimônio histórico e artístico brasileiro e, atualmente, desenvolve suas atividades com enormes dificuldades devido à falta de servidores e às limitações orçamentárias. Portanto, não é minimamente aceitável que um órgão que já se encontra em situação tão crítica pague a conta da intervenção na segurança pública no Rio de Janeiro.

A preservação da memória e do nosso patrimônio cultural é chave para a construção de uma sociedade mais integrada e menos violenta e, por isso, defendemos com veemência que o IPHAN tenha garantidos os seus recursos orçamentários e de pessoal.

Brasília, 16 de maio de 2018.

Secretaria Nacional de Cultura do PT

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