Em Pauta Conjuntura: 3º Congresso da Juventude do PT

Entre 19 e 22 de novembro, foi realizado o 3º Congresso da Juventude do PT em Brasília/DF. Durante o encontro, houve o debate de conjuntura “Os desafios do novo Brasil: um passo à frente com o projeto democrático e popular”.

Entre 19 e 22 de novembro, foi realizado o 3º Congresso da Juventude do PT em Brasília/DF. Durante o encontro, houve o debate de conjuntura “Os desafios do novo Brasil: um passo à frente com o projeto democrático e popular”, no qual os jovens petistas reafirmaram o compromisso da juventude do partido em defender o governo Dilma Rousseff e os avanços das gestões do PT.

O ex-presidente Lula participou da abertura do Congresso, onde foi saudado pelos mais de 600 jovens presentes, e passou um importante recado: “Levantem a cabeça, não de arrogância, mas de quem sabe o que quer, que não vai permitir que destruam o nosso governo e o nosso partido. São vocês que vão assumir a construção desse partido e do País”. Além disso, Lula cobrou que os jovens petistas apresentem propostas para o futuro do País, em especial, para a educação e emprego: “Temos que sair desse congresso propondo alguma coisa mais forte de interesse da juventude desse País. O congresso precisa dizer qual a proposta da juventude do PT para a educação do Brasil. O que esse congresso vai aprovar como proposta ao governo sobre emprego para a juventude”.

No 3º Congresso, Jefferson Lima foi reeleito como secretário nacional da JPT. Para ele, o Congresso terminou com saldo muito positivo: “O Congresso teve ampla participação dos militantes de todas as forças políticas nos grupos de discussão, mesas de debate, no ato com nosso comandante Lula, em plenárias de auto-organização das mulheres, negros e LGBTs e tirou resoluções firmes contra Eduardo Cunha e sua agenda conservadora, com propostas concretas pra mudar a política econômica no rumo escolhido pelas urnas em 2014 e pelas reformas de base”. Na avaliação de Jefferson, o encontro também apontou a necessidade de um novo modelo de organização, “nos territórios, junto às bases e capaz de termos uma JPT para lutar por mais transformações no Brasil”.

 Confira outros destaques:

1. Governo desmente boato e diz que decreto de Dilma não isenta mineradora

O governo federal precisou ir a público para desmentir um boato sobre o decreto editado pela presidenta Dilma Rousseff para auxiliar vítimas do desastre em Minas Gerais. O Decreto 8.572/2015 libera o saque do FGTS às vítimas do rompimento de barragens em Mariana (MG). Entretanto, foi distorcido e compartilhado em redes sociais como um dispositivo capaz de isentar a mineradora Samarco de responsabilidade sobre o desastre, o que não é verdade. Leia a nota completa aqui.

2. Ministra afirma que Dilma tem compromisso com recuperação do Rio Doce

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse a jornalistas, em Brasília, que a presidenta Dilma Rousseff tem compromisso com a recuperação da Bacia do Rio Doce, após o “maior desastre ambiental que o Brasil já enfrentou”. Afirmou que o processo será longo e que talvez a bacia fique em condições melhores do que as anteriores ao rompimento de barragens no último dia 5, na cidade mineira de Mariana. Leia mais aqui.

3. Lula: “Critério adotado comigo não é o mesmo dos outros”

O ex-presidente Lula afirmou, em entrevista ao jornalista Roberto Dávila, que acha “grave” que o mesmo critério adotado com ele não seja adotado com outras pessoas, no que diz respeito às investigações da operação Lava Jato. Sobre a possível candidatura em 2018, o ex-presidente disse que espera que “o Brasil evolua tanto que [ele] não precise voltar”. Leia mais aqui.

4. Crise econômica foi alimentada artificialmente, diz diretor do Le Monde Diplomatique Brasil

O sociólogo Silvio Caccia Bava, diretor e editor chefe do Le Monde Diplomatique Brasil, alertou, durante palestra, sobre a real natureza da crise econômica que o Brasil atualmente enfrenta. Para ele, houve um processo de construção artificial de uma crise econômica, a partir da mídia e de acadêmicos. O movimento, segundo ele, teria iniciado logo após o final das eleições presidenciais que garantiram a reeleição de Dilma Rousseff: “No final de 2014, começamos a vivenciar um clima de terrorismo econômico para forçar uma mudança de rumos na política econômica”. Leia mais aqui.

5. Benedita da Silva publica homenagens a referências da luta negra que serve como aula de história

Para celebrar a Semana da Consciência Negra, a deputada Benedita da Silva publicou, em sua página no Facebook, uma série especial de homenagem a 39 personalidades históricas da luta do povo negro. A série aborda quase todos os aspectos da vida social: luta política, artes, religião, esportes, educação e ciência, entre outros. Cada post das personalidades homenageadas traz um perfil biográfico, de modo que o conjunto da série configura uma verdadeira aula de história sobre as lutas e conquistas da população negra. Leia mais aqui.

6. Acampamento golpista em frente ao Congresso é extinto

Foi extinto, no sábado (21), o acampamento em frente ao Congresso Nacional formado por grupos que pediam o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e uma possível intervenção militar. O grupo, formado por cerca de 15 barracas, resistiu à ordem dada pelas presidências da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, que deu um prazo para que os acampados deixassem a Esplanada dos Ministérios. Ao se negarem a deixar o local de forma pacífica, a Polícia Legislativa, responsável pela segurança do Congresso, retirou barracas e faixas, dispersando os manifestantes. Leia mais aqui.

7. Filósofo da Unicamp registra apoio a ocupações e afirma: ‘Fechar escolas é crime’

O filósofo da Unicamp, Dermeval Saviani, esteve na Escola Estadual Carlos Gomes, no centro de Campinas, no interior paulista, para prestar solidariedade à ocupação realizada desde o último dia 13 pelos alunos contra a reorganização do ensino proposta pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Saviani gravou um vídeo na porta da escola para registrar seu apoio à mobilização estudantil em todo o estado. “Trata-se de uma mobilização que está em convergência com uma luta histórica que os educadores e a população deste país vêm desenvolvendo em defesa da educação pública, por uma escola pública de qualidade acessível a todos”. Leia mais aqui.

8. A direita volta ao poder na Argentina. E agora?

Mauricio Macri, candidato de oposição, venceu no segundo turno das eleições e será o próximo presidente da Argentina. É a primeira vez, desde que Hugo Chavez se elegeu presidente da Venezuela, em 1998, que um governo progressista da America Latina é derrotado e se interrompe a construção de alternativa ao neoliberalismo. Eleições anteriores, na Venezuela e no Brasil, pressagiavam dificuldades para a continuidade desses governos, com vitorias eleitorais estreitas. Mas as tendências indicavam que o governo de Cristina Kirchner conseguiria eleger seu sucessor, o que não ocorreu. Leia mais aqui.

9. ‘Efeito Orloff’ ou ressaca conservadora?

O ‘efeito Orloff’ borbulha no imaginário do conservadorismo brasileiro após a vitória da direita na Argentina. O raciocínio linear afirma que como as condições, sobretudo as condições políticas, são semelhantes, o desfecho eleitoral no Brasil, em 2018, será equivalente ao de domingo na Argentina. Goza-se, algo precocemente, o ‘Macri’ tropical que venceria então o ‘Scioli’ brasileiro. A crispação e a saturação políticas atribuídas ao kirchnerismo são transportadas para o outro lado da fronteira sem que ninguém se pergunte que ‘doença’ é essa, afinal, ‘congênita’ às fileiras progressistas. Leia mais aqui sobre a análise da vitória da direita nas eleições argentinas.

10. Governos petistas e a inovação da gestão pública

Em artigo para a revista Teoria & Debate, Esther Bemerguy explica que a natureza do desenvolvimento é profundamente política e aponta que a estratégia inclusiva, que desde 2003 mudou a realidade da população pobre do Brasil e expandiu a renda dos trabalhadores, deve ser a bússola para enfrentar os ajustes na economia. Segundo ela, existem soluções alternativas para o enfrentamento da crise que demandam grande esforço político, como a reforma tributária, a reforma política e o fortalecimento do pacto federativo com uma política clara de desenvolvimento regional. Leia mais aqui.

11. Após críticas à redução de velocidade, mortes no trânsito caem 50% na capital paulista

Embora duramente atacado por seus opositores, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), apostou na redução da velocidade nas vias principais como forma de melhorar o fluxo e prevenir acidentes. De acordo com dados divulgados ontem (22) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), o número de óbitos caiu pela metade em setembro deste ano, comparados com o mês de 2014. Leia mais aqui.

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