Brasil assina 35 acordos de cooperação com a China

Acordos foram feitos em oito áreas e envolvem US$ 53 bilhões. De acordo com o Palácio do Planalto, desde 2009 a China é o principal parceiro comercial do Brasil

Presidenta Dilma Rousseff e o Primeiro-Ministro da República Popular da China, Li Keqiang durante cerimônia de assinatura de atos. (Brasília - DF, 19/05/2015) Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Brasil e China assinaram, em cerimônia no Palácio do Planalto nesta terça-feira (19), 35 acordos de cooperação entre os países. Os acordos foram feitos em oito áreas e envolvem US$ 53 bilhões. As assinaturas, feitas por representantes dos dois governos, foram acompanhadas pela presidenta Dilma Rousseff e pelo primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

Os acordos abrangem áreas como planejamento estratégico, infraestrutura, transporte, agricultura, energia, mineração, ciência e tecnologia, comércio, entre outros.

De acordo com o Palácio do Planalto, desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil. Somente em 2014, as trocas comerciais entre os dois países alcançaram US$ 77,9 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 3,3 bilhões.

Nos primeiros quatro meses deste ano, o comércio entre Brasil e China já acumulou US$ 21,7 bilhões.

Em fala após a cerimônia, a presidenta Dilma destacou os acordos de cooperação entre o Banco de Desenvolvimento da China, o Banco de Indústria e Comércio da China, o China Eximbank e a Petrobras.

Para Dilma, o crédito de US$ 10 bilhões oferecido à estatal brasileira reflete a confiança internacional que a Petrobras possui.

Entre os atos assinados por Brasil e China nesta terça-feira está um acordo que prevê a instalação do completo metalúrgico do Maranhão, o financiamento para a compra de 40 aeronaves da Embraer pela China, a criação do polo automotivo de Jacareí, cooperação para a elaboração de estudos de viabilidade do projeto ferroviário transcontinental, entre outros.

A Ferrovia Transcontinental vai cruzar o continente sul-americano, conectando o oceano Atlântico ao Pacífico e facilitando o comércio de mercadorias brasileiras na Ásia.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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