Brasil não terá tarifaço e nem racionamento

Apesar de as chuvas pesarem nas contas, País está preparado para suportar secas

A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, voltou a garantir que, apesar da falta de chuvas, o Brasil não corre risco de racionamento de energia.

“Investimos muito em transmissão e geração. Nos meus 4 anos, em geração, nós quase empatamos com os 8 anos do governo FHC. Fizemos em torno de 20 mil mw e eles fizeram em torno de 21 mil mw. Fizemos o dobro de linhas de transmissão: eles fizeram em torno de 10 mil e nós fizemos em torno de 21 mil”, comparou Dilma, que visitou a obra de Belo Monte (PA), na terça-feira (5).

Com os números, a presidenta mostra que o Governo Federal fez o planejamento correto e adequado, e que por isso hoje o País tem um alto nível de segurança energética. “Nos preparamos para isso. Óbvio que dependemos da hidrologia, mas este país hoje quando diminui as chuvas, não entra em racionamento como entrava no passado”, diz.

A presidenta explicou que ainda não é possível medir o impacto da seca no custo da energia. “Tem um estudo do Ministério de Minas e Energia que fala em 2,5% a 3%, mas é muito difícil estabelecer o impacto que terá na tarifa”, disse Dilma, ao explicar que no regime hidrológico o excesso ou a falta de chuva impacta na quantidade de energia gerada pelas usinas hidrelétricas e, consequentemente, no seu preço.

A falta de chuvas é responsável pela redução dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas, o que levou as distribuidoras a comprarem energia de usinas térmicas e de outras geradoras do mercado.

Esta despesa extra será repassada às contas de luz a partir de 2015 e será quitada até 2017, mas o impacto depende das chuvas nesses anos. Se chover, o custo será diluído. “Agora, estão falando em tarifaço, como disseram que ia ter a tempestade perfeita, que ia ter apagão e racionamento de energia na Copa, e não teve e nem terá”, explicou a presidenta.

 

Da Redaçãoda Agência PT de Notícias

PT Cast