Brasil reduz mortes por HIV e tuberculose

Mortes por infecções despencam em todo o mundo com os Objetivos do Milênio

Estudo publicado na revista médica The Lancet indica que as mortes por tuberculose foram reduzidas a uma taxa de 3,7% ao ano e as por HIV/aids diminuíram a um ritmo de 1,5%, no Brasil, entre 2000 e 2013.

O estudo destaca que o ritmo de queda nas mortes e infecções vem se ampliando desde o ano 2000, quando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram estabelecidos na tentativa de frear o avanço dessas doenças até 2015.

“As mortes por HIV/aids no Brasil caíram de forma mais rápida que a média global, de 2,3% entre 2000 e 2013”, ressaltou o relatório. “As mortes por tuberculose não relacionadas à infecção por HIV caíram de forma mais rápida do que a média global de 4,5% entre 2000 e 2013”.

A pesquisa cita o Brasil como um país de vanguarda na luta global para garantir acesso a medicamentos antirretrovirais, mas destaca que é preciso fazer mais para salvar as 10 mil vidas perdidas para o HIV todos os anos, desde os anos 90.

A estimativa é que, em 2013, foram registrados 92 casos de tuberculose para cada 100 mil habitantes, enquanto os casos de HIV/aids anotados no mesmo período foram de 12 novas infecções para cada 100 mil habitantes – a maioria homens.

Ainda em 2013, foram contabilizadas 7.912 mortes por HIV/aids em homens ante 2.305 em mulheres. As mortes por tuberculose e os novos casos da doença se concentram em pessoas do sexo masculino, com 4.184 mortes em homens e 1.604 em mulheres.

“Os pesquisadores descobriram que a expansão de intervenções para combater o HIV/aids – como a terapia antirretroviral, os programas para prevenir a transmissão entre mãe e filho e a promoção do uso do preservativo – ajudaram a reduzir os anos de vida perdidos para a doença”.

 

Mundo – Menos pessoas estão morrendo em razão de doenças como aids, tuberculose e malária. É o que indica estudo inédito feito em 188 países e divulgado hoje (21) pelo periódico inglês The Lancet. De acordo com a revista, o ritmo de queda nas mortes e infecções vem se ampliando desde o ano 2000, quando os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram estabelecidos na tentativa de frear o avanço dessas doenças até 2015.

Os números mostram que as novas infecções por HIV/aids caíram praticamente para um terço desde o início da epidemia de aids no mundo, enquanto as mortes por tuberculose diminuíram 1,4% ao ano desde 2000. As mortes provocadas pela malária em crianças que vivem na África Subsaariana caíram 31,5% na última década.

O estudo aponta que intervenções em relação ao HIV – incluindo a terapia antirretroviral, a prevenção da transmissão vertical (da mãe para o bebê durante a gravidez ou no parto) e a profilaxia pós-exposição (uso de medicamentos por pessoas que podem ter entrado em contato recente com o vírus) – têm demonstrado resultados positivos.

O estudo Global, regional, and national incidence and mortality for HIV, tuberculosis, and malaria during 1990–2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013 foi conduzido por um consórcio de pesquisadores liderado pelo Instituto de Metrologia e Avaliação da Saúde da Universidade de Washington.

 

 

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil

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