Brasil registra crescimento no terceiro trimestre, diz BC

Prévia da estimativa de todas riquezas produzidas pelo país mostra uma reversão na recessão técnica registrada nos seis primeiros meses de 2014

O Banco Central divulgou na manhã desta segunda-feira (17) dado que mostra a retomada do crescimento econômico no terceiro trimestre de 2014, depois de o Brasil amargar uma recessão técnica no primeiro semestre do ano, configurada pela queda do PIB por dois trimestres consecutivos entre janeiro e junho.

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), criado para funcionar como uma espécie de prévia do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), registrou uma expansão de 0,59% no trimestre julho, agosto, setembro em comparação com os três meses anteriores (abril, maio, junho).

É o maior avanço da economia brasileira desde o segundo trimestre de 2013, que registrou 1,47% de crescimento. A Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado oficial do PIB, que representa a soma de todas riquezas produzidas pelo país em determinado período, no dia 28 de novembro.

O BC mostra também que só no mês de setembro o indicador apresentou crescimento de 0,4%, contra 0,2% em agosto e 1,47% em julho (números já revisados) – comprovando que pelo terceiro mês consecutivo o país apresenta crescimento contínuo e progressivo. O mês de junho foi o último em que o IBC-Br apresentou queda, de 1,49%.

Acumulado – Mas, apesar da recuperação no trimestre, o resultado do ano apresenta estagnação na atividade econômica. De janeiro a setembro a taxa de crescimento do índice é de zero, desconsiderado qualquer ajuste sazonal. No acumulado de 12 meses (outubro 2013/setembro 2014) a alta da prévia do PIB é de 0,60%.

A previsão oficial do governo para a o PIB deste ano é de 0,9%, enquanto o BC, menos otimista, estimou em setembro que a economia vá crescer 0,7%. Menos otimista ainda, o mercado financeiro acha que o país não crescerá mais que 0,21% em 2014.

O cálculo do IBC-Br se baseia em estimativas dos segmentos da agropecuária, indústria e setor de serviços, além da arrecadação de impostos, mas o indicador não tem sido aderente aos dados oficiais do PIB. O PIB de 2012, por exemplo, foi de 1%, enquanto o IBC-Br previu 1,6% para o indicador.

Da Redação da Agência PT de Notícias

 

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