Campanha de arrecadação é o caminho para a autossustentação, diz secretário de Finanças

A ação é o desdobramento da decisão partidária de não mais receber doação de empresas privadas

A campanha de arrecadação do Partido dos Trabalhadores, “Seja Companheiro”, e os recursos do Fundo Partidário são os dois principais “caminhos para autosustentação” que o partido busca desde a decisão de não mais aceitar doação de empresas privadas. A afirmação é do secretário de Finanças do PT, Márcio Macêdo.

Para Macêdo, é fundamental a colaboração dos militantes, simpatizantes e movimentos sociais que apoiam e se identificam com o partido. “É importante nesse momento. O Brasil precisa do PT e o PT precisa de seus filiados, companheiras e companheiros para ajudar a atravessar esse momento”, defende o secretário.

O valor mínimo para doação é de R$ 25 e o máximo, de R$ 5 mil. Para doar, o interessado deve acessar o link “Seja Companheiro” e doar eletronicamente, com cartão de crédito ou transferência bancária.

Durante a votação do projeto de reforma política no Congresso, o partido foi um dos que se posicionou firmemente pelo fim do financiamento empresarial de campanhas eleitorais.

A doação gera um recibo que pode ser enviado por e-mail ou pelos Correios. Os doadores recebem uma carteirinha digital de “Companheiro Oficial”, e podem imprimi-la.

São impedidos de doar, autoridades públicas e ocupantes de cargos em comissão de administração direta ou indireta, como ministros, secretários de estado e de município, presidentes, chefes ou diretores de empresas da administração pública.

No dia do lançamento da campanha, em 12 de julho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente nacional do partido, Rui Falcão, foram os primeiros a doarem. Durante o ato, Lula lembrou das campanhas de 1982 e 1989, quando o partido arrecadava recursos com vendas de camisetas e adesivos, botons, bandeiras.

“Os tempos mudaram, mas eu acho que aquele tempo a gente fazia o PT com mais intensidade do que a gente faz hoje”, afirmou Lula.

Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias

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