Centrais intensificam unidade e resistência contra reformas de Temer

Reunidas pela primeira vez em 2017, principais centrais sindicais apontam para agenda propositiva e mobilização contra retrocessos previdenciários e trabalhistas

(foto: Roberto Parizotti/CUT Nacional)

Líderes das principais centrais sindicais se reuniram, na manhã de quarta-feira (11), na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo (SP), para construir uma agenda propositiva que visa intensificar a resistência contra as reformas apresentadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer.

Durante o encontro foram debatidos temas como as reformas previdenciária, trabalhista e a terceirização. Em consenso, os dirigentes reforçaram a importância da unidade de ação contra os projetos que tramitam no Congresso Nacional e que atacam direitos trabalhistas.

Esta foi a primeira reunião das centrais neste ano. Participaram representantes da CUT, CTB, Força, Conlutas Nova Central, CSB e UGT.

“A unidade será fundamental na atual conjuntura, pois temos agendas centrais para os rumos do País e que colocam em perigo direitos consagrados da classe trabalhadora. A resistência será fundamental”, avaliou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, ao fazer um breve balanço das lutas de 2016 e o cenário que se desenha neste ano.

Adilson Araújo, presidente da CTB

A posição foi reiterada por Quintino Severo, secretário de Administração e Finanças da Central Única dos Trabalhadores (CUT). “O que prevaleceu na reunião foi a proposta de consenso para impedir a retirada de direitos”, relatou Quintino.

Calendário de lutas

Para a construção do calendário de atividades, ficou definida a realização de um Seminário Sindical, nos dias 7 e 8 de fevereiro, que vai aprofundar o debate acerca da reforma trabalhista, com foco na Previdência.

A proposta é que o seminário seja a base para o lançamento da Jornada Nacional de Debates (JND). Os debates da Jornada serão realizados nas principais capitais brasileiras, a começar por São Paulo, no dia 21 de fevereiro.

Outra resolução da reunião foi a construção de um documento unitário, assinado por todas as centrais, a ser entregue ao poder executivo que pede a retirada do regime de urgência para a tramitação da reforma trabalhista.

No próximo dia 20, os sindicalistas voltarão a se reunir na sede do Dieese para acertar os últimos detalhes para a realização do Seminário Nacional.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal CTB

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