Chegou a hora da verdade vencer as mentiras, diz Dilma no RS

Presidenta participou do Encontro do PT-RS ao lado do ex-presidente Lula e do pré-candidato ao governo do estado, Tarso Genro. Ela rebateu críticas sobre a Copa e sobre os conselhos de participação popular

EX-PR LULA e PR DILMA CAPA2

No Encontro do PT-RS, Dilma e Lula (centro) com Tarso (Esq) e Olívio Dutra: manter as conquistas no estado e no Brasil

A presidenta Dilma Rousseff respondeu com dureza às críticas  de setores da mídia e da oposição aos governos do PT, durante o Encontro Estadual do partido, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, nesta sexta-feira (6). “Se nas eleições de Lula, a esperança venceu o medo, nessa eleição a verdade vai vencer toda mentira e desinformação semeada pelo País”, afirmou

“Nós temos que combater as mentiras e a má informação”, completou a presidenta.

O evento também contou com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do pré-candidato do partido ao governo do estado, Tarso Genro, e do pré-candidato ao Senado, Olívio Dutra.

Dilma disse ser preciso proteger o futuro do Brasil, pois ainda há quem queira “voltar ao passado”, e relembrou as conquistas do País durante 11 anos de governo PT, com a transformação social vivida pelos brasileiros.

A presidenta garantiu que o modelo de gestão implantado pelo partido não está esgotado, como a oposição tenta afirmar. “Todos os dados mostram que este processo continua e se aprofundou em relação a 2003”, disse.

Ao discursar, Lula disse estar mais interessado na campanha deste ano do que esteve nas anteriores. Hoje, explicou, estão em jogo os projetos para a população, os quais, segundo ele, não devem ser colocados de lado.

“O outro projeto é representado pelos que detém complexo de vira-latas, que dizem que tudo que é bom é dos Estados Unidos”, lembrou.

“Eu quero bem aos outros países, mas quero mais bem ao povo brasileiro”, finalizou o ex-presidente.

Choque de gestão – Sem citar legendas, Lula e Dilma criticaram duramente o PSDB e os que falam em choque de gestão como forma de governo. Eles afirmaram que, com este método, o trabalhador é o mais prejudicado. “Com choque de gestão, quem entra pelo cano é o povo brasileiro”, disse Lula, apoiado pela presidenta.

“Não fui eleita nem para desempregar, nem para arrochar salário de trabalhador, nem para alienar qualquer empresa pública, muito menos a Petrobras e entregar pré-sal”, enfatizou.

“Não fui eleita para varrer corrupção para debaixo do tapete, nem pra colocar o país de joelho”, garantiu a presidenta.

Reforma política – Dilma reafirmou a importância da reforma política para a democracia brasileira. “Temos a missão de fazer e construir uma mudança política, que só será possível com a participação popular, e garantirá mais transparência, repúdio à corrupção e novas práticas políticas”, destacou.

Ela também rebateu críticas sobre a criação de conselhos de participação popular. Para Dilma, é importante escutar e dialogar com a nação para construir o futuro. “É tão atrasado ser contra conselho, mas nós temos essa tradição de prestigiar a participação popular”, concluiu.

Copa – A presidenta voltou a rebater críticas contra a realização da Copa do Mundo no Brasil e afirmou haver uma “campanha sistemática” contra o evento, realizada desde 2011.

“Fizemos um levantamento e descobrimos várias linhas anticopa e a primeira delas veio na capa de uma revista em 2011, quando falaram que os estádios ficariam prontos apenas em 2038”, lembrou, ao se referir a uma reportagem da revista Veja, da Editora Abril.

Governo gaúcho – O pré-candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, disse ser preciso continuar o trabalho feito no estado e também no Brasil. “Enquanto na Europa se fala em recessão e desemprego, estamos crescendo, desenvolvendo, criando empregos e abrindo oportunidades”, comparou.

Genro afirmou ter como obrigação continuar o trabalho feito no governo estadual. “Unidos, conseguimos resgatar o crescimento do Rio Grande, com distribuição de renda, inclusão social e educacional”, explicou o governador.

 

Por Mariana Zoccoli, enviada especial da Agência PT de Notícias

 

 

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