Com governos do PT, pobreza extrema na população negra caiu 72%

A taxa de negros que viviam em condições de extrema pobreza saiu de 13% em 2003 para 3,6% em 2014

Entre 2003 e 2014, a redução da extrema pobreza entre a população negra foi de quase 72%. É o que apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na parcela da população inserida na faixa de pobreza, a queda teve quase a mesma força: 71%.

Em 2003, 13 em cada 100 negros viviam em condições de extrema pobreza. De lá para cá, a trajetória foi de queda, indo para 10,8%, em 2004; 6%, em 2008; 4,4 %, em 2012; até alcançar 3,6%, em 2014. Da mesma forma, caiu a taxa de pobreza da população negra, de 34,2%, em 2004, para 18,8%, em 2008; 11,6%, em 2012, chegando a 9,9%, em 2014.

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Além da redução da pobreza, houve outros avanços para a população negra brasileira nestes 13 anos de políticas públicas de promoção da igualdade racial, implementadas pelos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff. A ampliação do acesso à universidade e ao mercado de trabalho, e o reforço a mecanismos de denúncia do racismo são alguns desses avanços.

População negra beneficiada
Do total das famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), 67% são chefiadas por negros. Já no programa Bolsa Família, 10,3 milhões dos responsáveis são negros, o que representa 75% do total.

Com o Plano Brasil Sem Miséria, mais de 332 mil beneficiários negros do Bolsa Família se formalizaram como Microempreendedores Individuais (MEIs) – 63% do total e 78% das operações de microcrédito produtivo do Programa Crescer foram realizadas por negros.

No campo, as famílias passaram a ter acesso à assistência técnica e acesso à água. São 166,3 mil famílias chefiadas por negros que estão recebendo apoio para ampliar a produção e melhorar a renda. Além disso, 66% das cisternas implantadas para captação pluvial para consumo humano e 84% das entregues para irrigação foram para famílias negras.

Os extrativistas, assentados e ribeirinhos também foram beneficiados com as ações do Brasil Sem Miséria. O Bolsa Verde deu a oportunidade para que 89% das famílias chefiadas por negros fossem beneficiadas para continuar produzindo e conservando o meio ambiente.

A população negra também tem o apoio da Rede de Assistência Social. São 8.107 Centros de Referência da Assistência Social (Cras) presentes em 99,4% dos municípios brasileiros, 2.315 unidades dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e 294 Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua (Centros POP).

Por Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias, com informações do Portal Brasil

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