Comissão aprova Orçamento para 2015 com mínimo de R$790

Aumento nominal do salário mínimo foi de 9,1%

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Acordo de lideranças possibilitou votação da peça orçamentária

Um acordo de líderes na Comissão Mista de Orçamento (CMO) garantiu na noite desta segunda-feira (22) a aprovação do relatório final da proposta orçamentária para 2015. O parecer ainda será apreciado pelo Congresso Nacional, em fevereiro. O texto aprovado inclui, entre outros itens, salário mínimo de R$ 790 a partir de 1º de janeiro. Hoje é de R$ 724. O aumento nominal (sem descontar a inflação) é de 9,1%.

O deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), presidente da CMO, elogiou a aprovação do Orçamento da União para 2015 e agradeceu o apoio de todos os parlamentares. “Agradecemos ao relator geral, senador Romero Jucá (PMDB-RR) pelo empenho, agradecemos também aos relatores setoriais pelo trabalho e empenho para chegarmos ao objetivo de aprovar o Orçamento do País para o próximo ano. Quem ganha com isso é o Brasil e fico contente porque conseguimos votar aquilo que é o interesse do Brasil”, afirmou Devanir Ribeiro.

Setoriais – Mais cedo, a CMO aprovou os dez relatórios setoriais que integram a proposta orçamentária de 2015, o que permitiu a aprovação do relatório final. Os dez relatores (seis deputados e quatro senadores) auxiliam o relator-geral do Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a definir as despesas do próximo ano. Além de atender as emendas dos parlamentares, cada relator setorial negocia seu parecer com os órgãos relacionados à sua área.

O deputado Waldenor Pereira (PT-BA), relator setorial da infraestrutura, que abrange os orçamentos dos ministérios de Transportes, Minas e Energia, e Comunicações, falou da importância do setor. “A maior parte das demandas do setor de infraestrutura é vinculada a área de transportes. São construções e adequações de estradas federais, viadutos, manutenção da malha rodoviária federal. A maior parte dos recursos, cerca de 90%, são oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)”, explicou o petista.

Por Gizele Benitz, do PT na Câmara

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