Dia da Visibilidade Lésbica é comemorado nesta sexta-feira

Secretarias de Direitos Humanos e de Mulheres homenagearam a cantora Vange Leonel que faleceu este ano

DIA DA VISIBILIDADE LÉSBICA

A mãe de Vange, Maria Helena Leonel Gandolfo, e sua companheira Cilmara Bedaque, receberam uma placa em homenagem a ativista.

“Ninguém conseguirá me ofender me chamando por nomes que significam apenas o meu amor por outra mulher”. A frase que resume o espírito do Dia Nacional da Visibilidade Lésbica, é da artista e ativista lésbica Vange Leonel, que faleceu este ano e deixou um grande legado de reafirmação de valores para as mulheres lésbicas.

A Secretaria de Direitos Humanos (SDH/PR) e a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR), homenagearam Vange ontem, em alusão ao dia da visibilidade lésbica comemorado nesta sexta-feira (29). A mãe de Vange, Maria Helena Leonel Gandolfo, e sua companheira Cilmara Bedaque, receberam uma placa em homenagem a ativista.

A data tem o objetivo de tirar as mulheres lésbicas da invisibilidade, promovendo seus direitos. Dados do Relatório Sobre Violência Homofóbica-Lesbofóbica no Brasil, de 2012, mostra que 37,59% das vítimas que se declararam homossexuais são lésbicas. A ministra da SDH/PR, Ideli Salvatti, falou sobre a importância de combater o preconceito e a violência contra as mulheres lésbicas e destacou como avanço a manifestação que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal, para que na ausência de lei específica, os crimes de homofobia, sejam considerados crimes de racismo.
“A base da homofobia e do racismo é a mesma, porque a motivação, seja ela, na questão patrimonial, de classe, seja na questão racial, de gênero, estabelecida como discriminação, violência e preconceito nada mais é do que faceta de disputa de poder” avalia.
Foto: Márcio Garcês

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