Dia do Trabalhador celebrado com festa e atos políticos

Ponto alto ocorre no Vale Anhangabaú, em São Paulo, em ato unificado convocado pela CUT

Foto: CUT

O Dia do Trabalhador é celebrado hoje por todo o Brasil. Organizadas por centrais sindicais e outras entidades, diversas manifestações e eventos culturais movimenta o 1º de maio no País por todo o dia desce cedo.

O ponto alto das comemorações ocorre em São Paulo (SP), onde a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) realizam Ato Unificado, no Vale do Anhangabaú.

O evento, que se estenderá pela noite, reúne até o momento mais de 30 mil pessoas, segundo a PM. Até o final do dia estão previstos shows com o grupo Art Popular e os artistas Leci Brandão, Maria Cecília & Rodolfo, Paula Fernandes e Michel Teló, entre outros.

A programação inclui um ato político, com a presença de lideranças do campo democrático, entre os quais ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato do PT ao governo de São Paulo.

Na Capital Federal, a CUT organizou um evento gratuito na Esplanada dos Ministérios, que começou de manhã e vai até as 20 horas. Na programação, atos reivindicarão, entre outros direitos, a redução da jornada de trabalho, liberdade e autonomia sindicais.

Para a tarde, estão programadas apresentações musicais de artistas locais e nacionais, como a cantora brasiliense Ellen Oléria e as duplas as sertanejas Pedro Paulo & Matheus e Zezé Di Camargo & Luciano.

Em frente ao Monumento Tortura Nunca Mais, na Rua da Aurora, em Recife (PE), acontece um ato público organizado por diversos setores dos movimentos sociais. Estão programadas apresentações culturais e passeata com o tema Poder Popular pela Reforma Política.

O Pelourinho, em Salvador (BA), foi o local escolhido para a festa do Dia do Trabalhador, que conta com shows de Adão Negro, Zelito Miranda e bandas locais de samba.

História  – O feriado não é exclusividade brasileira. A data, que também é celebrada em mais de 80 países, como Portugal, Rússia, Espanha, França e Japão, é uma homenagem à grave ocorrida em 1886, em Chicago, nos Estados Unidos.

A paralisação reivindicava, entre outras melhorias, jornada de trabalho de oito horas diárias. O movimento, conhecido como Revolta de Haymarket, resultou em diversas outras greves pelo mundo nos anos seguintes.

Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias

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