Dilma e FMI querem “relação mais estreita” entre Mercosul e UE

Para diretora-geral do fundo, Christine Lagarde, acordo trará fortes benefícios econômicos para a população dos dois blocos

Dilma Rousseff se reúne com a diretora do FMI Christine Largarde

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Chistine Lagarde, afirmou nesta quinta-feira (21), após reunião com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, que o fechamento de um acordo comercial entre Mercosul e União Europeia pode ser promissor, além de trazer fortes benefícios econômicos para a população dos dois blocos.

“A presidenta Dilma Rousseff e eu tivemos uma boa troca de pontos de vista acerca do atual estado da economia global, questões de desdobramento regional, bem como a possibilidade de uma relação comercial mais estreita entre o Mercosul e a União Europeia e os benefícios econômicos que disso adviriam”, disse Lagarde à imprensa após o encontro.

Mais cedo, em reunião com o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, a presidenta Dilma Rousseff falou sobre o esforço brasileiro e uruguaio para o acordo ser fechado.

“Eu gostaria de destacar ainda o acordo com a União Europeia como sendo um dos passos estratégicos na área de comércio internacional da região. Fazer o acordo entre o Mercosul e a União Europeia ainda este ano é a prioridade da agenda externa do bloco”, disse.

A questão climática no mundo também foi assunto da conversa entre a presidenta e a diretora-geral do FMI. “Discutimos cabalmente também as questões relativas à mudança do clima, à agenda de mudança do clima e questões afins que exigem um tratamento urgente em escala global”, afirmou Lagarde.

Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias

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