“Eleição sem Lula é compactuar com o golpe”, diz Wagner Moura

Ator, que irá estrear na direção com filme sobre guerrilheiro Carlos Marighella, volta a defender o direito do ex-presidente ser candidato em 2018

Alessandro Dantas

Moura: uma das vozes mais ativas desde o início do golpe

Em entrevista concedida à “Folha de São Paulo” na quinta-feira (1º), o ator Wagner Moura saiu, mais uma vez, em defesa do direito de Lula ser candidato à Presidência e classificou a tentativa de impedimento do petista como “continuidade do golpe”.

O baiano foi enfático ao dizer que a eleição de 2018 será uma farsa caso não tenha Lula como um dos candidatos. “Negar a Lula o direito de se candidatar é compactuar com o golpe”, afirmou o ator e agora também diretor. Ele está rodando a cinebiografia do guerrilheiro e conterrâneo Carlos Marighella, um dos maiores ícones na luta contra a Ditadura Militar – a previsão é que o filme seja lançado em 2019.

Não foi a primeira vez que Wagner Moura saiu em defesa do ex-presidente Lula: o ator é uma das 220 mil pessoas que assinaram o manifesto “Eleição sem Lula é Fraude”, corroborado por artistas brasileiros e estrangeiros, lideranças nacionais e mundiais e diversas personalidades das mais variadas áreas.

Wagner Moura tem sido uma das vozes frequentes na luta contra os abusos do governo interino desde a confirmação do golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff.

De lá para cá, esteve à frente de atos por eleições diretas, participou de manifestações contra a absurda ideia de acabar com o Ministério da Cultura, denunciou o apoio da mídia brasileira aos usurpadores do Governo Federal e assinou, junto com centenas de outros artistas, um manifesto enviado ao Senado para que respeitassem o resultado das eleições de 2014 – o que não aconteceu.

 

Da Redação da Agência de Notícias do PT com informações da Folha de S. Paulo

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