Em reunião com Dilma, governadores mostram compromisso com estabilidade política

Presidenta Dilma recebeu governadores dos 27 estados brasileiros na quinta-feira (30), em Brasília. Eles mostraram compromisso em favor da estabilidade política brasileira

Foto: Lula Marques/Agência PT

Os governadores dos 27 estados brasileiros, que se reuniram com a presidenta Dilma Rousseff, na quinta-feira (30), em Brasília, mostraram compromisso em favor da estabilidade política brasileira.

“Existe uma preocupação conjunta, em primeiro lugar, com a agenda política. Primeiro, a defesa clara e inequívoca da estabilidade institucional, da ordem democrática, do Estado de Direito e contra qualquer tipo de interrupção das regras constitucionais vigentes. Portanto, defendemos a manutenção do mandato legítimo da presidenta Dilma Rousseff”, disse o governador Flávio Dino, do Maranhão, após o encontro.

Além disso, os representantes dos estados se disseram dispostos a apoiar o governo federal na interlocução com o Congresso Nacional e a evitar as chamadas pautas-bombas.

“O País não pode permanecer, a partir de uma instabilidade política, gerando uma instabilidade econômica, porque o setor produtivo pensa duas, três, quatro vezes em investir sem saber como será o dia de amanhã. É preciso garantir a governabilidade para quem foi naturalmente eleito”, enfatizou o governador Ricardo Coutinho, da Paraíba.

“Há um compromisso com a governabilidade, apoio ao ajuste fiscal para que seja votado e produza efeitos na economia e restabeleça o crescimento econômico e a geração de empregos. Apoio no combate à pauta-bomba, como o fator previdenciário, que impacta a previdência nos estados e apoio ao veto ao aumento do Judiciário”, disse o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD).

Para o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, a reunião da presidenta Dilma com os governadores foi marcada pelo diálogo para construir uma agenda positiva.

“O país precisa de um bom diálogo democrático nas questões do Congresso nacional. Discutimos alguns vetos que a presidenta fez. Precisamos construir alternativas, porque isso prejudica as contas públicas do país”, defendeu.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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