Em SP, mais de 100 mil ocupam a Paulista contra o golpe

Os manifestantes também pediram a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), investigado pelo Conselho de Ética

Foto: Paulo Pinto/ Agência PT

A Avenida Paulista, no centro de São Paulo (SP), virou uma verdadeira onda vermelha, nesta quarta-feira (16), com cerca de 100 mil pessoas se manifestando em defesa da democracia e contra o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.

Os números foram divulgados pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), uma das entidades organizadoras das manifestações em todo o País.

O Masp foi o local escolhido para a concentração do ato, que seguiu pela Av. Paulista em direção à Consolação. Todas as faixas nos dois sentidos da Avenida foram totalmente tomadas pela passeata da democracia.

“Participei da época da ditadura e é um golpe querer tirar a Dilma da presidência”, afirmou à reportagem do “G1” o contador aposentado José Alves de Castro, de 86 anos, que estava no protesto contra o impeachment na Avenida Paulista.

Para a designer Adriana Cristina, presente na manifestação, o voto precisa prevalecer. “Meu voto tem que valer, as pessoas precisam aprender a votar pra depois questionar”, afirmou.

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), a União Nacional dos Estudantes e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) também participam de ato na Avenida Paulista.

Fora Cunha – Os manifestantes em São Paulo também pediram a saída do presidente da Câmara, o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a exemplo da professora Camila Tenório Cunha.

“A gente está aqui para defender a democracia, o que estão alegando para tirar a Dilma é porque ela investiu em projetos sociais”, disse ao “G1”, acrescentando que, apesar de ter Cunha no nome, quer a saída do presidente da Câmara de Deputados.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do portal “G1”

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