“Faremos tudo para impedir avanço de processos não democráticos”, diz Dilma

Dilma disse também estar atenta a todas as tentativas de se produzir uma “espécie de instabilidade profunda” no país. “O pessoal do quanto pior, melhor”, completou

Brasília- DF 14-09-2015 Presidenta Dilma Rouseff. (Foto: Lula Marques/Agência PT)

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (15) que seu governo está empenhado em impedir o avanço de “movimentos não democráticos” no Brasil. “Faremos de tudo para impedir que processos não democráticos cresçam e se fortaleçam”, disse à imprensa, após a entrega do 28º Prêmio Jovem Cientista, no Palácio do Planalto.

Dilma disse também estar atenta a todas as tentativas de se produzir uma “espécie de instabilidade profunda” no país. “O pessoal do quanto pior, melhor”, completou.

Dilma criticou a ação dos mais pessimistas sobre a atuação do governo na área econômica e defendeu união para retomar o crescimento. “Esse país é muito maior que os pessimistas de plantão querem fazer crer, esse país tem capacidade criativa e, sobretudo, quando estamos juntos somos capazes, sim, de superar desafios e dificuldades. Temos que nos dedicar de corpo e alma a construir a trajetória para o país voltar a crescer”.

Superação – Um dia após o anúncio de redução de gastos e aumento de receitas para reequilibrar as contas públicas, a presidenta disse estar otimista em relação a reação à crise. “Acredito que o Brasil tem todas as condições, e sou extremamente otimista no que se refere à superação das dificuldades que nós temos enfrentado”, disse.

“Sou otimista porque, nesses últimos anos, nós acumulamos um grande arsenal para reagir. O Brasil está passando por alguns problemas, é verdade. Mas ele é mais forte e maior que esses problemas”, completou a presidenta.

Dilma descartou, no entanto, que os ajustes afetem conquistas populares dos últimos anos. “Temos conquistas que nós não vamos deixar atrás. Nós vamos fazer os nossos ajustes, e vamos seguir em frente”.

CPMF – A proposta do governo de recriar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CMPF) contou com a anuência de Dilma. “Essas medidas são necessárias porque passamos por um momento em que é fundamental que saiamos dessa restrição fiscal o mais rápido possível, para poder voltar a crescer, gerar os empregos necessários para o país”, justificou.

Dilma confirmou também o corte de dez dos 39 ministério, mediante a reforma administrativa do governo. O anúncio das pastas que serão cortadas ou fundidas, no entanto, será feito até quarta-feira da semana que vem.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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