Gleisi Hoffmann

Presidenta Nacional do PT

Gleisi Helena Hoffmann nasceu em Curitiba, Paraná, em 6 de setembro de 1965. É mãe de João Augusto e Gabriela Sofia. Gleisi iniciou sua caminhada política ainda na adolescência, participando de grêmios estudantis, e integrou a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas. Em 2018 foi eleita para uma cadeira na Câmara dos Deputados com 212.513 votos, terceira maior votação do Estado do Paraná.

Fez parte da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e filiou-se em 1989 ao Partido dos Trabalhadores (PT). É formada em Direito e tem especialização em Gestão de Organizações Públicas e Administração Financeira.

Sua experiência profissional concentra-se na gestão pública e na vida política. Gleisi já foi secretária de Estado no Mato Grosso do Sul e secretária de Gestão Pública no município de Londrina, no Paraná. Também integrou, em 2002, a equipe de transição de governo do presidente Lula, ao lado da então ministra Dilma Rousseff.

Com a vitória de Lula à Presidência da República, em 2002, foi convidada ao cargo de Diretora Financeira da Itaipu Binacional, onde aprimorou os seus conhecimentos em gestão pública.

Gleisi Hoffmann implementou diferentes medidas de caráter estruturante na empresa. Introduziu o conceito de gestão integrada de todos os sistemas financeiros de Itaipu; promoveu a adoção do pregão eletrônico nos lados brasileiro e paraguaio; e, em todos os momentos, valorizou a economicidade e modicidade das tarifas.

Gleisi fortaleceu as relações com o lado paraguaio da administração, o que culminou com a inclusão – por Notas Reversais entre os dois países – dos aspectos de meio ambiente e de responsabilidade social no perfil da empresa.

Teve, assim, papel decisivo na ampliação da missão da Itaipu Binacional, que incorporou a seu papel de geradora de energia também a dimensão de importante propulsora de desenvolvimento econômico.

Durante esse período, contribuiu para o desenvolvimento de vários projetos de cunho social, como o Projeto Casa Abrigo de Foz do Iguaçu. Por iniciativa de Gleisi, a Itaipu Binacional em parceria com a ONG Casa Família Maria Porta do Céu, implementou a Casa Abrigo para mulheres e seus dependentes vítimas de violência doméstica e em risco de morte.

Ela também foi idealizadora de outros programas, como o Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA), cujo foco principal é apoiar as ações e articular a rede de proteção à criança e ao adolescente na região fronteira Brasil/Paraguai, combatendo a prostituição infantil.

Ainda sob a gestão de Gleisi foi criado o Programa Saúde na Fronteira, para integrar as ações de saúde, principalmente os aspectos preventivos como vacinação infantil entre os dois países.

Gleisi Hoffmann também coordenou o Programa de Pró-Equidade de Gênero e Raça em Itaipu Binacional, que tem o objetivo de promover a igualdade de oportunidade entre homens e mulheres no âmbito das organizações públicas e privadas, e eliminar todas as formas de discriminação no acesso, como remuneração, ascensão e permanência no emprego.

Em 2010, Gleisi Hoffmann tornou-se a primeira mulher eleita para ocupar uma vaga no Senado pelo Paraná, com mais de 3 milhões de votos. Em junho de 2011, a presidenta Dilma Rousseff convidou-a a assumir a chefia da Casa Civil da Presidência da República, função que desempenhou até fevereiro de 2014, quando, então, retornou para sua vaga no Senado Federal.

Os direitos das mulheres estão entre as prioridades do mandato de Gleisi Hoffmann no Senado. Entre as matérias apresentadas por ela estão a proposta que viabiliza a aposentadoria das donas de casa, a reserva de 50% das vagas nos parlamentos para as mulheres e a que assegura a abertura de processo contra agressores de mulheres, sem necessidade que a vítima preste queixa. Mas o projeto mais comentado de Gleisi, aprovado em 2013, é o que extinguiu o pagamento de 14º e 15º salários aos senadores e deputados federais.

Ao longo de 2016, Gleisi presidiu a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Em fevereiro de 2017, foi eleita por unanimidade pela Bancada do PT para a função de líder dos senadores da legenda na Casa.

Em junho de 2017, foi eleita Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores, sendo reeleita para o cargo durante o Processo de Eleição Direta (PED) de 2020.

Gleisi Hoffmann foi reeleita deputada federal pelo  PT-PR nas eleições de 2022.

  • Em entrevista concedida ao cientista político Alberto Carlos Almeida, a presidenta nacional do PT faz um balanço da disputa eleitoral de 2020, contabiliza as derrotas e vitórias e diz que a legenda tem o desafio de se reconstruir para encarar 2022. Ela defende a unidade das esquerdas, como a que foi construída no segundo turno das capitais, para enfrentar a direita na próxima batalha eleitoral
  • A deputada estadual volta à administração da cidade, a terceira maior do estado de Minas Gerais, após administrá-la entre 2005 e 2012. Para a veterana política, o município mineiro saiu da “apatia e da indiferença” e voltou a ser “uma cidade com atitude”. A chegada da época de chuvas, o combate ao novo coronavírus e a geração de emprego e renda estão entre suas prioridades  
  • A cidade mineira será governada pela primeira vez por uma mulher. Educadora e deputada federal, ela agora pretende iniciar imediatamente o processo de transição e anunciar o gabinete já na próxima semana. No secretariado, adotará composição paritária de gêneros e etnias. “Eu sei a enormidade da esperança que está sobre nós, e com este sentimento de gratidão e de humildade, temos uma disposição enorme de fazer com que a nossa gestão corresponda ao sonho das pessoas”, afirma
  • O que tinha ocorrido nas eleições presidenciais de 2018 foi reproduzido em várias capitais e cidades do país nesta reta final nas disputas municipais. Os candidatos da oposição, em particular do PT, foram alvo de mentiras, intrigas e enfrentaram a engrenagem administrativa, que funcionou em favor dos prefeitos que concorriam à reeleição ou estavam com afilhados na corrida eleitoral
  • Lewandowski cobra do governo federal um plano para a imunização ao Covid-19. Ministério da Saúde segue sem planejamento, enquanto a crise se agrava. Número de mortes no Brasil ultrapassa 170 mil casos, ante o silêncio criminoso do Palácio do Planalto. “Alguém tem dúvidas de que o caso dos quase 7 milhões de testes pra Covid-19 desperdiçados pelo governo é motivo para impeachment?”, cobra Gleisi
  • Crimes de racismo e ameaça de morte à vereadora eleita Ana Lúcia Martins, em Joinville (SC), e ataques a líderes políticas do PT e de outros partidos da oposição levam Gleisi Hoffmann a pedir investigação e providências do ministro Luiz Roberto Barroso e do procurador-geral Augusto Aras. “O quadro de intolerância e ódio gratuitos tem se acirrado”, aponta a presidenta nacional da legenda, que pediu proteção ainda às candidatas que concorrem no segundo turno e àquelas vítimas de ataques e ameaças no primeiro turno
  • “Foi nas ruas que a sociedade e o povo negro mostraram ontem a indignação com o crime racista no Carrefour”, alertou a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR). “É assim que se enfrenta propagadores do racismo e da violência”, afirmou a deputada, apontando para a mobilização popular nas ruas. “Foi assim com Trump. Agora é a vez de Bolsonaro”, disse. E convocou: “Não podemos parar de lutar”
  • Líderes políticos da luta anti-racista no Brasil, como Paulo Paim e Benedita da Silva, lamentam a morte violenta de homem negro, espancado até a morte na porta do supermercado. “O racismo é a origem de todos os abismos desse país”, alerta Lula. “Dia da Consciência Negra é, assim, dia de luto e de luta”, adverte Dilma. Gleisi lembra que, nesta semana, a vereadora petista Ana Lúcia Martins, eleita em Joinville, foi vítima do racismo pela cor da pele e ameaçada de morte 
  • No Brasil, Bolsonaro e os aliados – como DEM e PSDB, além do Centrão – fazem o jogo do mercado e querem poupar os ricos na reforma tributária. Mercadante diz que a Argentina acerta ao mirar o andar de cima para enfrentar a crise fiscal. “O único setor que pode contribuir para o enfrentamento da crise é quem nunca contribuiu”, aponta presidente da Fundação Perseu Abramo. Líderes petistas lembram que medida está no projeto de reforma tributária apresentada pelas oposições ao Congresso e é peça importante do Plano de Reconstrução e Transformação do Brasil
  • Na construção da unidade das esquerdas contra os conservadores, partido fecha alianças com PDT, em Fortaleza, e PSOL, em São Paulo. Para garantir o avanço dos progressistas, o que importa agora é impedir agenda de destruição do Estado e dos empregos. Lula e Dilma elogiam apoio a Boulos e Erundina, e a Sarto Nogueira, no Ceará. PT disputa em 15 cidades e tem dois vices no 2º turno, com Manuela D’Ávila, do PCdoB, em Porto Alegre; e Edmilson Rodrigues, do PSOL, em Belém
  • Situação é bem diferente de 2016, quando, mesmo após intenso massacre midiático, o impeachment fraudulento de Dilma Rousseff e a perseguição que culminaria na prisão ilegal de Lula, o partido levou candidatos competitivos para sete municípios. Agora, o PT mais do que dobrou seu número e tem representantes nas disputas de 15 grandes cidades. “A esquerda cumpriu um grande papel”, afirma a presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR). “Vamos juntos para vencer no 2º turno”
  • Em video, Lula e Gleisi pedem que as pessoas, na hora do voto, pensem sobre o que o PT fez por suas cidades e por elas. E destacam as várias políticas desenvolvidas pelo PT em todo o país.  Lula lembra que o partido criou 20 milhões de empregos, enquanto os últimos governos já desempregaram 14 milhões de trabalhadores. E mais, destaca Lula, ainda ameaçam acabar com o Bolsa Família e com o Auxílio Emergencial, no final do ano

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