Gleisi na UNE: Estamos juntos na luta por Lula até o fim

Presidenta do PT exalta força da juventude na defesa de Lula e da democracia no 66º Conselho Nacional de Entidades Gerais da UNE neste domingo (22)

Paulo Pinto

Presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann, durante evento da UNE

Olhe para as passagens mais marcantes da história recente do Brasil. Ruas tomadas contra a Ditadura Militar nos anos 60. Diretas Já pelo direito de votar duas décadas mais tarde. Manifestações contra o impeachment sem crime da presidenta eleita Dilma Rousseff em 2016.  Mobilização diária em defesa da liberdade de Lula em 2018. Em comum, cada um dos fatos teve (e ainda tem) os movimentos estudantis como protagonista. Não à toa, o encerramento neste domingo (22) da 66ª edição do Conselho Nacional de Entidades Gerais da UNE (Coneg), em São Paulo, foi todo voltado para o que há de mais urgente e preocupante no cenário político atual: “Por eleições Democráticas – Lula Livre!”.

Nas palavras da presidenta Nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, a escolha do tema reforça a unidade em defesa do ex-presidente construída a partir da sua prisão política em 7 de abril – já são mais de 100 dias. “Mais do que tudo eu vim aqui para trazer o abraço de agradecimento de Lula pelo apoio demonstrado por todos vocês. Eu tenho certeza que estaremos lado a lado neste enfrentamento contra mais esta etapa do golpe que é tentar impedi-lo de ser candidato”, declarou.

Aos gritos de Lula Livre, a juventude respondeu ao chamado de Gleisi com mais uma demonstração de que pouca idade não significa necessariamente inocência ou falta de experiência. É o que comprova a presidenta da UNE, Marianna Dias: “Desde a sua fundação há 80 anos a UNE nunca deixou de ter lado . E o nosso lado neste momento é lutar contra o golpe e pelo direito de Lula disputar as eleições”.

Presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann, durante evento da UNE

Direito, pondera Gleisi, é uma palavra que não entra no vocabulário dos golpistas, por isso a importância em aumentar as mobilizações para que Lula dispute o pleito. Um grande ato está marcado no dia do registro da candidatura, em 15 de agosto, em Brasília.

“Eles não aceitaram perder quatro eleições seguidas e deram um jeito de rasgar mais de 50 milhões de votos para chegarem ao poder. Mas, juntos, nós não vamos deixar que os golpistas impeçam Lula de disputar as eleições. É o povo que quer vê-lo de volta”, completou a presidenta do PT.

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) concorda. “Em 2002 o Brasil elegeu pela primeira vez um operário que é a cara do povo brasileiro. Eles não acreditavam que iria dar certo. E o que vimos foi o país mudar para melhor. Hoje até quem bateu panela sabe tanto quanto nós que o golpe de 2016 foi contra um projeto de país. Eles nunca se conformaram e agora querem Lula fora da disputa. E é aí que entra a importância da unidade da esquerda”, reiterou.

Opinião similar tem o presidente Nacional do Psol, Juliano Medeiros: “O nosso partido jamais negligenciará a defesa de Lula. Nós temos o nosso próprio candidato, mas isso não muda a nossa posição. Aliás, Não víamos uma unidade da esquerda tão grande quanto agora há muito tempo”.

Por Henrique Nunes da Agência PT de Notícias

 

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