Golpista acampado em frente ao Congresso promete ‘carnificina’

Líder do acampamento em frente ao Congresso Nacional diz que não há chances de deixar o local de forma pacífica. “Vamos resistir. Estamos armados e se houver isso (retirada) vai ter uma carnificina aqui”, ameaçou

Homem armado durante Marcha das Mulheres Negras no centro de Brasília (Foto: WhatsApp/Reprodução)

O líder de um dos grupos acampados em frente ao Congresso Nacional, Felipe Porto, recebeu com revolta a notícia de que teriam que deixar o local em até 28 horas, por determinação das presidências das Casas Legislativas.

Em entrevista ao jornal “Correio Braziliense”, Porto ameaçou realizar um “carnificina” e disse que não há chances de que o movimento deixar o local de forma pacífica.

“Vamos resistir. Estamos armados e se houver isso (retirada) vai ter uma carnificina aqui”, ameaçou.

No gramado em frente ao Congresso há pelo menos quatro grupos distintos acampados, a maioria pedindo a saída da presidenta Dilma Rousseff e a intervenção militar, ou como o grupo de Felipe Porto, “intervenção popular”.

O grupo é composto majoritariamente por ex-militares e ex-policiais. Por isso, afirmam, estão armados legalmente.

Na quarta-feira (18), dois tiros foram disparados por integrantes dos acampamentos durante a Marcha das Mulheres Negras.

Porto disse que apesar de poucos adeptos o grupo tem condições de “chamar reforço armado” caso haja confronto. “O cenário de guerra está armado”, declarou.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Correio Braziliense”

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