Ícaro Jorge: Direitos humanos: Entre conquistas e defesas

Passamos por um recente processo conservador que nos colocou, enquanto brasileiros, atacados por uma enxurrada de retrocessos que desrespeitaram os nossos direitos

Tribuna de Debates do PT

Direitos humanos historicamente é considerada uma das pautas mais gerais na estrutura brasileira. É o entendimento que precisamos entender a sociedade como uma enorme fonte de possibilidades, onde a conquista de direitos é necessária e a defesa deles mais ainda.

Passamos por um recente processo conservador que nos colocou, enquanto brasileiros, atacados por uma enxurrada de retrocessos que, de diversas formas, desrespeitaram os nossos direitos, principalmente os direitos humanos.

A possibilidade de um retrocesso nos direitos trabalhistas, através de uma reforma que não respeita o trabalhador; as taxas de violência policial que só fazem aumentar, atingindo, principalmente, a juventude negra; as atitudes de diversos grupos sociais que, com uma política neonazista, buscam anular, violentar e matar as minorias políticas do Brasil.

Quem não lembra da tatuagem que fizeram na testa do jovem negro? Quem não lembra da quantidade de casos de violência aos LGBTTs e, especialmemte da violência sofrida pela Dandara? Quem não lembra do que Bolsonaro disse para a nossa companheira Maria do Rosário? Alguém esqueceu de Rafael Braga, que está preso injustamente até hoje?

Pois é, todas essas situações demonstram o porquê de discutirmos direitos humanos, o porquê precisamos entender a necessidade de defesa desses direitos, principalmente quando passamos por processos políticos retrógrados, que buscam de todas as formas anular o que conquistamos.

O momento que estamos vivendo no Brasil e as atuais possibilidades do nosso partido demonstram que a construção de um setorial de direitos humanos fortalecido é essencial para que possamos continuar os nossos trabalhos com muita luta, garra e coragem. A juventude petista precisa ter o pensamento de que a construção do partido é como trabalho de “formiguinha”, da qual precisamos estar inseridos e pautando uma política renovada, potente e combativa.

Por Ícaro Jorge, militante do coletivo Sankofa, estudante do BI em Humanidades da UFBA, integrante do Centeo acadêmico do BI em Humanidades e diretor do Ocupa Preto, para a Tribuna de Debates do PT.

ATENÇÃO: ideias e opiniões emitidas nos artigos da Tribuna de Debates do PT são de exclusiva responsabilidade dos autores, não representando oficialmente a visão do Partido dos Trabalhadores

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