João Pedro Stédile convoca mobilização para Porto Alegre

Liderança do MST, Stédile convoca militantes a participarem das mobilização que começam nesta segunda-feira (22)

Reprodução

João Pedro Stédile

João Pedro Stédile, liderança do MST, divulgou vídeo onde convoca a população a participar da mobilizações na capital gaúcha em defesa do direito de Lula se candidatar. Confira os principais trechos:

“Porto Alegre é uma cidade histórica da luta política do nosso povo. Muitas batalhas foram travadas naquele espaço, desde o Getúlio e depois na legalidade com o Brizola, depois nas lutas contra a Ditadura. Agora na semana que vem nós teremos outra batalha onde decidiremos o futuro político de nosso país.”

“A burguesia quer inviabilizar a candidatura do Lula. Não conseguirão, mas nós da classe trabalhadora e dos movimentos populares teremos que estar lá, presentes e mobilizados, e dizer para eles que não aceitaremos mais que o poder judiciário funcione como capitão do mato dos interesses capitalistas.”

“O Lula não é o candidato do PT, o Lula é a expressão, a simbologia da classe trabalhadora brasileira. Não é possível fazer uma eleição democrática no Brasil sem a participação da classe trabalhadora, que é 85% da sociedade. O representante da classe trabalhadora é o Lula.”

“Por isso, cada militante e cada cidadão que tiver consciência, entendimento da importância histórica desse momento político que estamos vivendo, tem a obrigação de ir a Porto Alegre. Se você morar em Porto Alegre ou nas redondezas, como eu morei muito tempo em Cachoeirinha, você está sendo convocado. Venha para a rua se mobilizar e acompanhar e pacificamente, em vigília democrática.”

“Nós temos o direito de acampar para ficar em vigília até o dia 24. Depois também quero fazer um convite especial. Dia 23 vamos nos encontrar na esquina democrática, tudo a ver com a história que acabei de falar, no centro, e de lá seguiremos em caminhada rumo ao TRF, para dizer ao judiciário que o que vale no Brasil é a Constituição. Para dizer que o Brasil vive uma grave crise, mas essa crise terá que ser resolvida nas urnas, e não por meia dúzia de burocratas do poder judiciário que nunca foram eleitos por ninguém.”

Da redação da Agência PT de notícias

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