Juiz emite ordem de soltura para jovens presos em Porto Alegre

Em defesa da democracia e do direito de Lula ser candidato, 26 manifestantes foram presos pela polícia. Um deles teve a casa revirada por policiais

Ricardo Stuckert

Marcha em Porto Alegre reuniu 50 mil pessoas; até o início desta tarde, 16 estavam presos

Dez dos 26 manifestantes que foram presos pela polícia gaúcha durante manifestação em Porto Alegre realizada na última quarta-feira (24) devem deixar a prisão ainda nesta tarde. O restante já havia sido liberto na própria noite de quarta.

Graças à ação do grupo Advogadas e Advogados pela Legalidade Democrática, foi emitida no início desta tarde uma ordem judicial determinando a soltura dos manifestantes presos pela Brigada Militar gaúcha. Assim, os detidos no Presídio Central e no Madre Pelerier deverão ser brevemente libertados e, em liberdade, responderão ao processo. “Uma vitória das liberdades democráticas em face do estado de exceção”, apontou o grupo de advogados.

Os jovens são militantes de movimentos populares, como o Levante Popular da Juventude, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Mídia Ninja. Eles foram detidos no 3ª Departamento de Polícia de Porto Alegre.

Os manifestantes foram acusados de formação de quadrilha e incêndio criminoso. Eles foram abordados na rua e, depois, foram conduzidos para a casa de um deles. O local foi completamente revirado pela polícia, afirmaram as entidades.

Nesta manhã, a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, publicou nota em solidariedade aos jovens e lamentando “o estado policial que vivemos no país pós-golpe”.

 

Da Redação da Agência PT de Notícias.

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