Juventude petista batalha por mais democracia

JPT destaca avanços nos 12 anos de gestão PT e fala sobre o estimulo de fazer parte do partido

Dar voz às demandas dos jovens brasileiros é uma luta constante da Juventude do PT. Durante os 12 anos de gestão do partido no poder, a juventude petista ganhou visibilidade e conseguiu estabelecer espaços de diálogos com o governo federal.

Em 2005, durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Secretaria Nacional de Juventude foi criada. Atualmente, é responsável por coordenar a Política Nacional de Juventude, que articula e propõe programas e ações voltadas para o desenvolvimento integral dos jovens. O órgão, vinculado à Secretaria-Geral da Presidência da República, também coordena o Conselho Nacional de Juventude e o Programa de Inclusão de Jovens (ProJovem).

“O PT está atento às reivindicações da juventude e reconhece a importância do papel dos  jovens para a construção da agenda política do partido no que diz respeito a elaboração de políticas públicas que atendam as demandas da juventude”, afirma Jefferson Lima, secretário nacional de Juventude do PT.

De acordo com ele, os jovens se identificam com o PT porque o partido valoriza opiniões, ideias e direcionamentos para o futuro. “A luta social do PT atrai os jovens. Filiei-me aos 18 anos. Fiz parte do movimento de estudantes da Universidade Federal de Sergipe e hoje estou na Secretaria Nacional de Juventude PT. O partido oferece oportunidades de atuação dentro da legenda”, explica.

Em comparação com outros partidos, o PT sai na frente, segundo Lima, ao instituir menos burocracia e espaço para diálogo. “Os outros partidos são burocratizados e não tem muita vida militante. Além disso, não oferecem espaço para os jovens ocuparem lideranças dentro do partido”, aponta.

O PT também conquistou a confiança de Gislaine Ziliotto, eleita em 2012 para o cargo de vereadora no município de Ipê (RS), aos 18 anos. A petista é brasileira mais jovem a assumir o cargo.

Ziliotto diz que a paixão pela política e pelo PT nasceu ainda dentro do grêmio estudantil, nos tempos de escola. “Sempre fui militante. Identifiquei-me com o PT pela sua linha ideológica voltada para o desenvolvimento de políticas sociais”, compartilha.

Segundo a vereadora, a marca de 12 anos do governo PT representa para a juventude petista muitas vitórias, entre elas, o avanço nas cotas raciais em prol da democratização da educação no país.

“Tivemos conquistas e espaços de discussões dentro do governo PT, que atraiu trabalhadores, negros, mulheres, jovens, pessoas de todas as tribos na tentativa de construir políticas públicas de juventude, mas é preciso ir além”, avalia.

Dar o exemplo – O PT é o único partido do país que obriga a presença de 20% de jovens nas executivas, em todas as suas direções e em todas as instâncias partidárias, diretórios e delegações dos congressos. A facilidade de propor ideias dentro desses espaços também reforça o interesse dos jovens em filiar-se ao partido.

Na avaliação de Gabriel Medina, Secretário Nacional da Juventude da Presidência da República, o PT precisa ficar atento a nova geração de petistas que pretende melhorar a agenda do partido. “Geramos novas demandas a partir desses 12 anos de governo. Temos brasileiros que saíram da extrema pobreza e agora necessitam de novas políticas públicas. O governo precisa dialogar mais com a juventude”, afirmou Medina.

Entre os desafios que a nova geração de petistas deve enfrentar estão à atual conjuntura política brasileira, o combater  ao “golpismo” promovido por partidos de oposição e por parte da grande mídia, além da defesa pela manutenção dos avanços conquistados nos 12 anos da gestão PT. Estes pontos foram apresentados em março (30) pela Secretaria Nacional de Juventude do PT em carta entregue ao ex-presidente Lula e à Executiva Nacional do partido.

Para garantir expansão nos direitos sociais, a JPT participa ativamente das principais manifestações convocadas neste 1º de maio. Na pauta de reivindicações, estão a luta contra o PL4330, que amplia a terceirização e precariza o mercado de trabalho, além de defender a democracia.

Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Noticias

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