Latinos apoiam em peso manifesto em defesa da democracia e de Lula

“A integração sul americana, que já esta abalada, ficaria mais abalada ainda se o Lula for impedido de concorrer”, destacou o ex-ministro Celso Amorim

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O ex-presidente Lula na 2a reunião da Unasul

Com apoiadores em mais de 110 países, o Manifesto Eleição sem Lula é Fraude foi traduzido para nove línguas além do português e já tem quase 200 mil assinaturas. O continente americano, em especial os países latinos, tiveram forte participação, com destaque para a Argentina, da onde vieram mais de 18 mil assinaturas.

Os países latinos em geral somam mais de 20 mil assinaturas, mostrando que os companheiros de Uruguai, Paraguai, México, Venezuela e outros vizinhos se lembram do compromisso de Lula com seu povo e também com a integração regional.

Quatro ex-presidente de países vizinhos já demonstraram seu apoio ao ex-presidente brasileiro. Cristina Kirchner da Argentina, Ernesto Samper da Colômbia, Pepe Mujica do Uruguai e Rafael Correa do Equador.

O país com mais assinaturas depois da Argentina é o Estados Unidos, com cerca de 3 mil nomes, como o filósofo Noam Chomsky, o cineasta Oliver Stone, o professor de história Robert DuPlessis, o economista Ronald H. Chilcote, o fundador e presidente da Wojtyla Society Sean Mitchell, entre outros.

Segundo o ex-ministro Celso Amorim, um dos organizadores do Manifesto, “há uma percepção muito clara de que a questão do Lula é importante para todos nós, porque essa atitude agressiva do capital financeiro contra a Democracia e com as reformas está espalhada por toda a região, de formas diferentes, depois de todo o progresso que a gente fez”.

“A integração sul americana, que já esta abalada, ficaria mais abalada ainda se o Lula for impedido de concorrer”, ressalta Amorim. “É uma ameaça a democracia da América do Sul e mais profundamente uma ameaça a integração sul americana. O pensamento neoliberal não é um pensamento de integração. É um pensamento de cada um por si e se relacionando com a potência hegemônica”.

Pierre Sané

O ex-ministro ainda destacou a assinatura do ex-secretário geral da Anistia Internacional, Pierre Sané, que dizia: “O Brasil não merece as demonstrações patéticas que temos visto no país hoje. Se os cidadãos africanos pudessem votar, eles votariam em massa para levar Lula de volta ao poder. Conclamamos nossos irmão afrodescendentes que levem também a nossa voz. Viva Lula e Viva o Brasil”.

Apesar do peso latinoamericano,  colaboraram apoiadores de todo o mundo, como a ex-ministra da Cooperação para o Desenvolvimento da Alemanha Heidemarie Wieczorek-Zeul; o professor do Institute of Latin American Studies e do Friedrich-Meinecke-Institut da Freie Universität Berlim da Alemanha,  Stefan Rinke; a cineasta portuguesa Inês Oliveira; a professora da Universidade de Aveiro em Portugal, Maria Luís Rocha Pinto; o pesquisador da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em Portugal, Filipe do Carmo.

Uma das assinaturas mais recentes vem do escritor e ativista paquistanês Tariq Ali.

O manifesto pode ser acessado pelo endereço change.org/lula.

Da redação da Agência PT de notícias

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