Lula Livre é reivindicação do Primeiro de Maio de São Paulo

Dia do Trabalhador reuniu artistas, representantes de diversas categorias, movimentos sociais e partidos políticos

Roberto Parizotti

Primeiro de Maio em São Paulo exigiu Lula Livre

O dia do trabalhador foi simbólico em diversas maneiras neste Primeiro de Maio de 2018 em São Paulo, quando o centro da cidade parou na Avenida Ipiranga com um ato que exigia a liberdade do ex-presidente Lula, preso político por ser o favorito das pesquisas de intenção de voto e ter implementado políticas públicas que beneficiam a massa dos trabalhadores, como o aumento real do salário mínimo anualmente.

Esta terça-feira também marcou a história da cidade pelo desabamento do edifício Wilton Paes Almeida, prédio ocupado por movimentos de moradia a poucas quadras dali, que recebia cada vez mais pessoas em tempos de altos índices de desemprego como no atual governo golpista de Temer.

O ato reuniu deputados, vereadores e lideranças do PT, unidos a sindicalistas da CUT, da CTB, da Apeopesp, movimentos sociais, representantes de outros partidos políticos como Psol e PCdoB.

Atos ocorreram por todo o país, com um grande ato unificado na cidade de Curitiba, reunindo as sete maiores centrais sindicais do país.

Vereador pelo PT paulistano, José Américo destacou que boa parte da militância se dirigiu para Curitiba por ser o local onde Lula é mantido preso político. “Estamos vendo atos como este no Brasil inteiro, principalmente em Curitiba. É um ato sobretudo político para reafirmar a necessidade da libertação de Lula para gente poder falar em democracia no Brasil. Se isso não acontecer a democracia brasileira não vai existir”.

Segundo a presidenta da Apeoesp, Bebel, a classe trabalhadora ganhou em direitos com Lula no poder. “Por isso os professores do estado ganharam aumento. A política de inclusão de Lula mudou a educação do Brasil”.

O jornalista Paulo Moreira Leite se mostrou otimista com o futuro próximo. “Hoje a gente está conseguindo reunir os trabalhadores para começar a virar uma situação desfavorável para o governo de Michel Temer”.

Lembrando o desabamento a poucas quadras dali, Natália do MTST lembrou que há responsabilidade dos governantes. “Para piorar, o governo Temer ainda cancela os investimentos em habitação. Por isso este primeiro de maio é tão importante”.

Nalu Faria, da marcha mundial das mulheres disse que os efeitos das políticas do atual governo de Temer “nefasta”, é mais dura contra as mulheres. “Por isso nós estamos nos mobilizando sempre para manter a vigília por Lula. Essa luta só vai parar quando a gente vencer”, disse Nalu.

Da redação da Agência PT de notícias

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