Manifestações Fora Temer mostram resistência ao golpe

Manifestações de repúdio ao governo de Michel Temer marcaram os primeiros dias após a votação do Senado que definiu o afastamento da presidenta Dilma Rousseff

Foto Paulo Pinto/Agencia PT

Manifestações de repúdio ao governo de Michel Temer marcaram os primeiros dias após a votação do Senado que determinou o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Cidades como São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro tiveram os maiores atos.

Neste domingo (15), em São Paulo, milhares de manifestantes marcharam contra o presidente interino Michel Temer. Eles se reuniram na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, por volta das 14h e, as 15h20, saíram em caminhada até a Praça Roosevelt, no centro da capital paulista, onde chegaram por volta das 17h. Chegando lá, os manifestantes decidiram em assembleia voltar até a sede da FIESP, na Av. Paulista, onde aconteceram mais protestos.

O ato, marcado pela presença feminina, teve, além de manifestações contra o golpe, cartazes e protestos contra a falta de representatividade feminina no ministério imposto pelo presidente do golpe. 

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Foto: Paulo Pinto

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Foto: Paulo Pinto

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Foto: Paulo Pinto

Outras cidades

Em Belo Horizonte (MG) milhares de manifestantes ligados a diversos movimentos sociais  como a Frente Brasil Popular, CUT e MST fizeram, neste domingo (15), ato pedindo o impeachment do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), na Praça da Liberdade. Também estiveram presentes entidades estudantis e parlamentares do Partidos dos Trabalhadores e do PCdoB.Na noite deste domingo (15), artistas ocuparam a sede da Funarte-MG, em Belo Horizonte, iniciando um ato na sede da instituição vinculada ao Ministério da Cultura, pasta que foi extinta em menos de 12 horas do Governo Temer. Sem data para terminar, serão realizadas diariamente reuniões, assembleias e atividades culturais, criando no espaço uma articulação cultural.Em Curitiba (PR), estudantes foram às ruas em ato espontâneo chamado nas redes sociais.

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Fotos: Isa Lanave, do coletivo R.U.A. para os Jornalistas Livres

Na tarde deste domingo (15), em Brasília, a Frente das Trabalhadoras e Trabalhadores do Serviço Público em Defesa da Democracia se reuniu no Eixão Sul em Brasília (DF), onde discutiram ações que para se opor ao governo interino.Os atos se somam aos que tomaram as ruas nas primeiras horas após o golpe. Neste sábado (14), segundo dia do festival que celebra a reabertura da Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador (BA), houve críticas à extinção do Ministério da Cultura e ao governo ilegítimo de Michel TemerCarlinhos Brown se manifestou, exigindo que o MinC fosse devolvido. E o público respondeu sem titubear com o coro: “Fora Temer!”

Na Cinelândia, no Rio de Janeiro, também no sábado (14), ato da Frente Povo Sem Medo lotou de gente para mostrar resistência e denunciar um governo ilegítimo. O Rio já havia sido palco de protestos na sexta-feira (13), com a ausência de mulheres no ministério de Temer sendo o fator que mais evidencia o golpe contra a população.No encerramento de passeata contra Temer em Porto Alegre (RS), houve repressão da Brigada Militar, que, com truculência, investiu contra os manifestantes com bombas de gás, spray de pimenta e violência física. Três jovens mulheres foram arrastadas no asfalto e agredidas pela corporação, tendo ficado detidas por horas na 3° DP, até a chegada de advogados voluntários, que conseguiram liberá-las.Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Brasil 247 e Jornalistas Livres

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