Marcio Macedo comemora acordos entre Brasil e EUA sobre clima

Para o secretário de Finanças do PT, acordos firmados são motivo de satisfação para o povo brasileiro

Presidenta Dilma Rousseff durante reunião de trabalho com o presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

O ex-deputado federal e atual secretário de Finanças do PT, Marcio Macedo, comemorou o anúncio dos acordos firmados entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos para maior participação de fontes renováveis em suas matrizes energéticas e redução do desmatamento. Ex-presidente da Comissão de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional, Marcio destacou o papel de protagonismo do Brasil nas iniciativas relacionadas ao tema, que foi inclusive reconhecido pelo presidente Barack Obama.

“Os acordos firmados pelo Brasil com os Estados Unidos e as declarações do presidente norte-americano são motivo de satisfação para o povo brasileiro. Diante dos esforços do nosso país no debate sobre mudanças climáticas e redução da emissão de gases na atmosfera e nosso pioneirismo nas políticas de energias renováveis e da política de conservação das florestas, me senti muito feliz ao ouvir o presidente Barack Obama afirmar que ‘a questão da mudança do clima só pode ser bem-sucedida com a liderança brasileira’”, destacou Marcio Macedo.

O Brasil e os Estados Unidos firmaram acordos em diversas áreas como meio ambiente, ciência e tecnologia, defesa, agricultura, previdência e educação. Em meio ambiente, os dois países anunciaram a meta de aumentar para 20% a participação da energia renovável na matriz elétrica, além de hidroeletricidade, até 2030. Os líderes também enfatizaram a importância do Diálogo Estratégico de Energia.

Considerando a matriz energética como um todo, eletricidade e combustíveis, Dilma também anunciou que o Brasil pretende atingir em 2030 uma participação de 28% a 33% de fontes renováveis (eletricidade e biocombustíveis) além da geração hidráulica. Ela afirmou, além disso, que o Brasil pretende eliminar o desmatamento ilegal em território nacional nos próximos 15 anos e, em igual período, pretende reflorestar 12 milhões de hectares de floresta.

O Brasil também tenciona aprimorar práticas de baixo carbono em terras agrícolas e pastagens por meio da promoção da agricultura sustentável e do aumento da produtividade; promover novos padrões de tecnologia limpa para a indústria; fomentar medidas adicionais de eficiência energética; e aumentar a utilização doméstica de fontes de energia não-fósseis em sua matriz energética.

Na declaração conjunta, Dilma e Obama também expressaram o compromisso de trabalhar entre si e com outros parceiros para superar potenciais obstáculos a um acordo ambicioso e equilibrado na Conferência Mundial da ONU sobre o Clima (COP21), que será realizada em Paris no dezembro próximo. A expectativa dos dois países é que haja uma sinalização firme à comunidade internacional que governos, empresas e sociedade civil estão decididos a enfrentar o desafio climático.

No Congresso Nacional, em seu mandato, durante os anos de 2011 e 2014, Marcio Macedo foi relator e presidente da Comissão Mista de Mudanças Climáticas, quando pode encaminhar uma série de ações sobre o assunto, além de ter sido o responsável pela criação da subcomissão especial destinado a discutir o uso de biocombustíveis no Brasil.

“Diante das ameaças representadas pelo aquecimento global e mudanças climáticas dele decorrentes, o uso de fontes renováveis de energia representa questão estratégica para o Brasil. Além de aspectos econômicos e sociais, a produção de biocombustíveis envolve questões ambientais que devem ser amplamente discutidas”, disse o ex-parlamentar.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da assessoria de Marcio Macedo

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