Ministros lamentam a morte de Campos

Mercadante, Miriam Belchior, Gilberto Carvalho, Ricardo Berzoini, Edison Lobão e Guido Mantega manifestaram seu pesar pelas vítimas do acidente

Brasília - DF, 11/06/2014. Coletiva do Ministro Aloízio Mercadante no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Ministros do governo manifestaram hoje (13) pesar pela morte do ex-governador de Pernambuco e candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, e destacaram a trajetória do político de 49 anos.  “[O Brasil perdeu um] grande homem público e uma das mais importantes lideranças políticas da minha geração”, ressaltou o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante. “O fato de não estarmos no mesmo palanque nesta eleição jamais diminuiu minha admiração pelo talento, pela competência e pelo espírito público de Eduardo Campos”.

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, divulgou nota lamentando a morte. Segundo a ministra, o Brasil “perde, prematuramente, um homem público de princípios democráticos e republicanos”. Miriam Belchior destacou que conviveu com Campos em vários momentos dos governos Lula e Dilma. Segundo ela, a relação com o presidenciável foi “sempre fraterna, respeitosa, amiga e dedicada às soluções dos problemas do Brasil”. “Neste momento de dor, meu profundo sentimento à sua esposa, Renata Campos, seus filhos, parentes e amigos”, acrescentou a ministra.

O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, também lamentou a morte do candidato. Ele elogiou as características de Eduardo Campos e desejou força à família do político “por essa perda dolorosa”. “Tive o privilégio de conviver com ele no governo do presidente Lula e sua capacidade de trabalho, mas sobretudo, de fazer amigos, e sua capacidade de sedução, sempre foram marcas muito profundas de sua personalidade”.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, também lamentou, em nota, a morte. O ministro referiu-se a Campos como um “companheiro de tantas lutas” e disse que a política brasileira perde um grande líder e um interlocutor atento ao diálogo e à construção da democracia. “Em diversos momentos convivemos intensamente, como parlamentares de oposição, de 1999 a 2002, depois como ministros do governo Lula e como presidentes nacionais, eu do PT e ele do PSB. Nesse tempo de convívio, constatei no Eduardo uma personalidade séria, honesta e comprometida com o povo brasileiro, em especial com os mais necessitados”, disse.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse estar profundamente chocado e triste com a morte de Campos, com quem manteve “excelente relacionamento”. Para Lobão, Eduardo Campos foi um grande político, que deixará uma lacuna na vida pública do país. “Solidarizo-me com a sua família, com os familiares das demais vítimas da tragédia e com o povo de Pernambuco, que sofre, como os demais brasileiros, a perda de um importante líder”, disse Lobão, em nota.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também expressou pesar pela morte de Eduardo Campos. “Neste momento de perplexidade, junto-me às vozes de todo o país que lamentam a perda súbita e prematura do ex-governador de Pernambuco e candidato à Presidência da República, Eduardo Campos. Meus sinceros sentimentos a sua família e amigos, extensivo aos familiares de todas as vítimas desta tragédia”, lamentou em nota oficial.

 

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações da Agência Brasil

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