Mônica Waldvogel e Tico Santa Cruz condenam pedido de prisão de Lula

Para o músico Tico Santa Cruz, a decisão do MP de São Paulo visa inflar as mobilizações. Pablo Villaça também critica iniciativa

Artistas, jornalistas e personalidades somaram coro às críticas ao pedido de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, feito nesta quinta-feira (10), pelo Ministério Público de São Paulo. Para o músico Tico Santa Cruz, a decisão soa como “uma tentativa de inflar as manifestações” do próximo domingo (13).

“Soa como mais uma tentativa de inflar as mobilizações do dia 13. É uma ação para gerar pauta para mídia. Mas que assim como a condução coercitiva duramente criticada por importantes juristas, membros do STF e até pela oposição, tomada como um ato equivocado”, afirmou.

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Publicado por Tico Santa Cruz em Quinta, 10 de março de 2016

Para ele, a ação do MP vai “incendiar esse País, de forma totalmente irresponsável, por interesses que transcendem a questão jurídica e tem exclusivamente por condição uma ação política que se aproveita do momento instável do Brasil. Até onde vamos com essa postura sem noção?”, questionou Tico.

 Outra personalidade do mundo cultural a refutar o pedido de prisão feito pelo MP-SP foi o crítico de cinema Pablo Villaça. Segundo ele, é compreensível sentir frustração e raiva com a partidarização da justiça. “O pedido de prisão de Lula é ofensivo não por ser contra Lula, mas por ser uma manifestação ideológico-partidária tão óbvia”, afirmou.

 

Amigos, é compreensível sentir frustração e raiva com a partidarização da justiça. O pedido de prisão de Lula é ofensivo…

Publicado por Pablo Villaça em Quinta, 10 de março de 2016

Até a jornalista da Rede Globo Mônica Waldvogel contestou a decisão. Para ela, o pedido de prisão feito pelo Ministério Público de São Paulo é “sem pé nem cabeça. Sem fundamento, sem cabimento”. E completou: “Esperemos que haja juízes sensatos em SP”.

 


Usando sua conta no Twitter, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) afirmou que os pedidos do MP-SP contra Lula são “ridiculamente frágeis”. “Usaram argumentos de suposições e ilações. Absurdo”, disparou.

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Publicado por Jean Wyllys em Quinta, 10 de março de 2016

 

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Por Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias

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