MPs aperfeiçoam e moralizam direitos, defende líder

Em entrevista ao jornal “Valor Econômico”, José Guimarães fala sobre a base aliada do governo Dilma e critica o PL 4330, que regulamenta a terceirização

O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), reforçou, em entrevista ao jornal “Valor Econômico“, a importância da aprovação do ajuste fiscal proposto pelo governo da presidenta Dilma Rousseff. Segundo ele, as medidas provisórias 664 e 665, em discussão no Congresso Nacional, não retiram direitos, mas sim aperfeiçoam e moralizam a concessão dos benefícios.

“Quanto mais cedo votarmos o ajuste, mais cedo será a retomada do crescimento”, defendeu.

De acordo com Guimarães, a presidenta Dilma deverá anunciar um “profundo corte em custeio” da máquina pública. “O governo tem que mostrar para a sociedade que o pedido de sacrifício vai ter como contrapartida o corte na própria carne, vai cortar muitos bilhões da máquina”.

Além disso, segundo o deputado, o governo federal está aberto a discutir as MPs, a exemplo o período de carência do seguro-desemprego de 18 para 12 meses.

“O governo ainda não tem posição sobre isso, mas é uma demanda das centrais que será discutida”, explicou.

Sobre o Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização, o líder disse que a base aliada está na tentativa de corrigir alguns erros nos destaques. Segundo ele, um dos pontos discutidos é retirar a palavra “qualquer” do texto, para limitar a terceirização nas atividades meio e fim.

Guimarães também avaliou como uma “concertação necessária” a escolha do vice-presidente Michel Temer para assumir o comando da articulação política do governo. “Não pode ter guerra dentro da base. Por isso que a indicação do Temer ajuda”, disse.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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