Não é com intolerância que vamos tirar o Brasil da crise, disse Haddad

Não há como gerar emprego, matar a fome das pessoas e garantir educação de qualidade sem democracia, afirmou depois de visitar Lula

Joka Madruga

Haddad e Emídio concedem coletiva após visita a Lula

Fortalecer nossa democracia é o primeiro passo para tirar o País da crise, criando empregos e oportunidades de educação para todos. A avaliação foi feita por Fernando Haddad no começo da tarde desta segunda-feira (24), logo depois de visitar o ex-presidente Lula. “Nós entendemos que não há como gerar emprego sem democracia, não há como matar a fome das pessoas sem democracia, não há como garantir educação de qualidade sem democracia“, disse Haddad em entrevista coletiva na porta da Polícia Federal em Curitiba (PR).

Haddad afirmou que a campanha do PT à Presidência da República vai ampliar a defesa da importância da democracia para o Brasil. “Nossa campanha vai se engajar cada vez mais no fortalecimento da democracia”, disse. “Vamos nos associar a todos os movimentos sociais, a todos os movimentos populares e institucionais para o fortalecimento da democracia”, completou.

Sem mencionar nenhum candidato diretamente, Haddad afirmou que ataques permanentes ameaçam a democracia no País. “Nós entendemos que ela está sendo ameaçada diariamente, com suposições, uma hora sobre a urna eletrônica, outra sobre o resultado eleitoral”, apontou. “O mundo está observando o Brasil em função desses movimentos exóticos, estranhos à tradição que consolidamos depois da redemocratização”, disse.

Haddad reafirmou a importância de cultivar a tolerância na disputa política e eleitoral. “Trabalho e educação é que vão tirar o País da crise e é em um ambiente de paz que se constrói isso, não é cultivando intolerância”, afirmou.

Emídio e Haddad visitam Lula nesta segunda (24)

Direto de Lula dar entrevista

Durante a entrevista coletiva, Haddad estava acompanhado de Emídio de Souza, um dos coordenadores da campanha do PT, dirigente nacional e advogado. “Hoje tive o direito de voltar a visitar o presidente Lula, como advogado dele, depois que eu e a senadora Gleisi Hoffman fomos excluídos. O juiz reconheceu meu direito. Infelizmente o direito da senadora Gleisi ainda não foi reconhecido, o que causa estranheza, pois esse é um direito também do presidente Lula”, disse.

Emídio criticou a decisão da Justiça de autorizar o acusado de esfaquear o candidato do PSL a gravar entrevistas. “A nós da direção do PT causa estranheza que um preso que esfaqueou alguém tenha esse direito e o presente Lula tenha novamente negado esse direito”, afirmou.

Por Luiz Lomba, da Agência PT de Notícias direto de Curitiba

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