Negar assistência médica a Lula é crime contra a humanidade

Gleisi Hoffmann, Paulo Pimenta e Lindbergh Farias afirmam que a decisão de impedir a entrada do médico de Lula “é uma atitude mesquinha e cruel”

Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A petição para que os médicos Rui de Oliveira e Darley Rugeri Wollmann Jr visitem o ex-presidente Lula foi protocolada na sexta-feira, 20, diretamente para a juíza Carolina Moura Lebbos, da 12a. Vara Federal de Curitiba. Diante da falta de resposta da juíza, a petição foi renovada ontem (25) e negada sob o absurdo pretexto de que não houve “alegação de urgência”.

Lula tem 72 anos de idade; tratou-se de câncer na garganta detectado em 2011, vinha praticando exercícios físicos diariamente, sob supervisão do médico Rui de Oliveira, em São Bernardo do Campo (SP), e fazia avaliações cardiológicas (exames de pressão, por exemplo) periodicamente, exames para os quais se voluntariou o cardiologista Darley Wollmann, de Curitiba.

Lula, que está preso em regime de isolamento na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, por decreto ilegal e injusto de Sergio Moro, tem direito a assistência médica como qualquer cidadão, onde quer que se encontre.

A decisão da juíza é mais uma arbitrariedade da Lava Jato contra o maior líder popular do país. É mais uma injustiça contra Lula. É uma atitude mesquinha e cruel. É um crime contra a humanidade, que terá repercussão internacional.

Por senadora Gleisi Hoffman, presidenta nacional do PT; deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara dos Deputados; senador Lindbergh Farias, líder do PT no Senado

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