Nota oficial do PT-SP sobre ataques à honra do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha

Diante do retorno dos ataques à honra do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o presidente do PT de São Paulo, Emidio de Souza, repõe a verdade dos fatos no que se refere à injuriosa campanha que tenta falsear o diploma legal de especialista em infectologia do coordenador da caravana Horizonte Paulista.

A Mentira

O diploma de especialização em infectologia do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha é falso.

A Verdade

O diploma, emitido pela Universidade de São Paulo, é absolutamente verdadeiro. Veja na foto acima.

Alexandre Padilha cursou o Programa de Residência Médica – Pós-Graduação Lato Sensu (Programa de Residência Especializada de Acesso Direto em Doenças Infecciosas-parasitárias, junto ao Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período de 1o de fevereiro de 1998 a 31 de janeiro de 2001.

O programa está credenciado pela Comissão Nacional de Residência Médica, sob o número 36/95. O título de Especialista conferido ao ex-ministro Alexandre Padilha está de acordo com a Lei nº 6.932, publicada no Diário Oficial da União, de 9 de julho de 1981.

A Mentira

O diploma seria falso porque ele registra um curso de três anos, mas a residência médica é feita em dois anos.

A Verdade

Havia oito vagas para os dois anos do programa obrigatório de residência médica em infectologia. Ao final dos dois anos, o programa oferecia cinco vagas opcionais para o terceiro ano de residência. Mediante prova, o ex-ministro Alexandre Padilha passou em primeiro lugar para concluir esse ano suplementar. Ele, portanto, foi além do programa obrigatório exigido pela USP para formar um especialista em infectologia. Mais: durante o terceiro ano de residência, Padilha foi convidado a prestar concurso público para médico-assistente da Divisão de Doenças Infecciosas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC/FMUSP). O concurso exigia a especialização em Infectologia e Padilha foi aprovado. Acabou recusando a vaga ao receber o desafio da USP para montar, e coordenar, em Santarém, o Núcleo de Extensão em Medicina Tropical do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP. Foi uma opção de Padilha para exercer a medicina, pesquisar e ensinar ao lado de quem mais precisa. Uma experiência que, mais de uma década depois, foi decisiva para enfrentar a resistência de algumas corporações médicas e implantar no Brasil o programa Mais Médicos.

Na realidade, a USP reconheceu a especialização de Padilha não apenas uma vez, mas também em outras quatro ocasiões: ao realizar a prova que o aprovou em primeiro lugar para o terceiro ano opcional de residência em infectologia, ao completar a residência com um ano a mais do que o exigido, ao aceitar sua inscrição para o concurso público de médico-assistente da Divisão de Doenças Infecciosas, vaga para a qual se exigia o título de especialista em infectologia, e finalmente ao convidá-lo para assumir o Núcleo de Pesquisa, Vigilância e Assistência em Doenças Tropicais do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias.

Diante da primeira leva de injúrias, lançadas logo após o anúncio do programa Mais Médicos, em julho de 2013, a USP deu a Padilha o quinto, e definitivo, reconhecimento da legitimidade do diploma emitido pela mais importante universidade do Brasil. A carta assinada pelo coordenador geral da Comissão de Residência Médica da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP), Luis Yu, é taxativa ao desmentir formalmente os boatos e as infâmias que procuram atacar a honra do médico Alexandre Padilha e da Faculdade de Medicina da USP:

“Certifico que o médico ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA concluiu o Programa de Residência Especializada de Acesso Direto em DOENCAS INFECCIOSAS-PARASITÁRIAS, junto ao Departamento de DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS, no período de 01 de fevereiro de1998 a 31 de janeiro de 2001. Confirmo ainda a autenticidade de expedição do Certificado de conclusão de Residência Médica.”

Clique aqui e leia a íntegra da carta do coordenador geral da Comissão de Residência Médica da Faculdade de Medicina da USP, Luis Yu.

A Mentira

O diploma é fruto de uma grande armação, pois as informações não batem, estão todas erradas.

A Verdade

O diploma é autêntico. Erradas estão as acusações que procuram atingir a honra do ex-ministro e da Universidade de São Paulo. O Certificado de Conclusão de Residência Médica é o documento que, pela lei brasileira, basta para assegurar o título de especialista a um médico. O certificado é o documento que atende, por exemplo, à exigência de qualificação para que um especialista preste concursos públicos na sua área. A residência é a forma mais tradicional e importante para a formação de especialistas médicos no Brasil. Um médico que faz a residência não precisa estar vinculado a uma associação ou sociedade de sua especialização para deter o título de especialista.

A Mentira

Alexandre Padilha possui apenas registro de clínico geral, não tendo o título de infectologia reconhecido com RQE (Registro de Qualificação de Especialista)

A Verdade

Segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Registro de Qualificação de Especialista (RQE) é obtido ao registrar seu título de especialista em um Conselho Regional de Medicina (CRM). Mesmo que essa tenha sido uma exigência posterior à formação de Alexandre Padilha na USP, ele tomou o cuidado de, diante da campanha difamatória, recadastrar seu título de especialista no CRM. E também solicitou via do certificado de conclusão de residência medica em doenças infecciosas.

A Mentira

O diploma é falso pois foi expedido (datado) no mesmo dia da conclusão do curso (31 de Janeiro de 2001).

A Verdade

Típico sofisma das teorias conspiratórias. 31 de janeiro de 2001 foi a data de conclusão do terceiro ano, opcional de residência. Padilha já tinha completado a residência obrigatória um ano antes.

Alexandre Padilha realizou um trabalho grandioso no Ministério da Saúde, sempre preocupado com uma saúde pública de qualidade. Para levar atendimento aos mais necessitados, teve a coragem de enfrentar parte de sua própria categoria, a classe dos médicos.

O PT repudia a campanha injuriosa movida por nossos adversários políticos, com ataques pessoais e à honra de instituições paulistas.

Emidio de Souza
Presidente do PT do Estado de São Paulo

 

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