O que estava por trás da condução coercitiva de Lula?

Lula nunca se negou a depor, mas isso não impediu um ato desastroso da Polícia Federal, que quase terminou em tragédia no aeroporto de Congonhas

Reprodução Facebook

Advogados de Lula explicam todos os arbítrios envolvidos no ato espetaculoso da condução do ex-presidente

Em março de 2016, a Polícia Federal solicitou e o juiz Sérgio Moro achou por bem ordenar uma condução coercitiva do ex-presidente Lula para depor em uma sala com paredes de vidro do aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

A ação, tamanho seu descabimento jurídico, falta de resultados práticos para a investigação e má condução técnica, dificilmente se deu da maneira que se viu por obra do acaso ou despreparo das autoridades.

Então, o que estava por trás da espetaculosa operação da Polícia Federal. Os advogados Valeska Martins e Cristiano Zanin enumeram no vídeo todas as excentricidades contidas na operação, entre elas:

  • Se Lula nunca se recusou a depor, por que foi levado coercitivamente para ser ouvido no aeroporto?
  • Por que a escolha de uma sala com paredes de vidro no aeroporto para ouvir o ex-presidente, o que gerou confusão à beira de uma tragédia?
  • Por que a condução coercitiva e a busca na casa de Lula foi filmada e depois vazada para uma equipe de filmagem, contrariando determinação prévia do Ministério Público?
  • Por que entraram na casa de Lula e apreenderam fotos pessoais, tablets de netos do Lula e outros objetos alheios à investigação?

Da Redação da Agência PT de Notícias

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