Obama quer aumentar impostos para ricos

Presidente dos EUA pretende reduzir desigualdade social no país. Ele também defende fim do embargo a Cuba

US President Barack Obama winks as he tells a joke about his place of birth during the White House Correspondents Association Dinner in Washington, DC, April 28, 2012. The annual event, which brings together US President Barack Obama, Hollywood celebrities, news media personalities and Washington correspondents, features comedian Jimmy Kimmel as the host. AFP PHOTO / Saul LOEB (Photo credit should read SAUL LOEB/AFP/GettyImages)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, defendeu, em pronunciamento sobre o Estado da União na terça-feira (20), o aumento dos impostos cobrados dos mais ricos e de grandes firmas financeiras. As medidas visam reduzir a desigualdade social no país norte-americano.

Com as medidas, a Casa Branca espera gerar US$ 320 bilhões em receita em uma década. O discurso do Estado da União é anual e acontece no Congresso americano. A fala do presidente norte-americano é transmitida em rede nacional de tevê e rádio.

Obama também defendeu o aumento do salário mínimo e a aprovação de uma lei para garantir aos trabalhadores americanos até sete faltas remuneradas, ao ano, por razões médicas. Atualmente, cerca de 44 milhões de cidadãos não têm direito a receber por faltas por doença nos Estados Unidos.

“Hoje somos o único país desenvolvido no mundo que não garante pagamento de faltas por doença ou licença maternidade aos nossos trabalhadores”, afirmou o presidente.

Ao abordar a educação superior, Obama disse pretender enviar ao Congresso uma proposta para zerar os custos dos dois primeiros anos nas Faculdades Comunitárias. Os estudantes dos Estados Unidos não contam com ensino superior público no país.

Além disso, ele voltou a se posicionar a favor do fim do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos a Cuba. Em dezembro, os dois países restabeleceram as relações diplomáticas após 53 anos de ruptura. Na ocasião, o presidente dos EUA prometeu intermediar, junto ao Congresso americano, a derrubada do embargo a ilha cubana.

“Em Cuba, estamos pondo fim a uma política que já perdeu a data de validade. Quando algo que você está fazendo há 50 anos não produz resultados, é hora de tentar algo novo”, explicou o presidente.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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