Paulo Teixeira defende celeridade para “derrotar” a proposta de impeachment

Vice-líder do governo na Câmara se reuniu com Berzoini nesta terça. Ele saiu em defesa da reforma tributária, do imposto sobre grandes fortunas e grandes heranças e também um debate sobre a CPMF

Foto: Agência Brasil

O deputado federal e vice-líder do governo na Câmara, Paulo Teixeira (PT-SP), afirmou, após encontro com o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, que a prioridade neste momento é derrotar o impeachment.

“Nós não podemos permitir que esse tema prossiga. Não cabe esse debate no Brasil diante de uma presidenta honesta, que não cometeu nenhum ilícito”, disse. 

“Ele (o impeachment) gera uma paralisia. Eu creio que nós tenhamos que já no início do ano apressar para derrotar essa proposta, porque ela não tem nenhuma base jurídica e nós estamos no presidencialismo”, continuou o deputado. 


Durante o encontro com Berzoini, Teixeira também abordou a importância de uma reforma tributária no Brasil. Segundo ele, a bancada do PT quer aprofundar essas medidas. 


“Nós achamos que esse momento que requer o equilíbrio das contas públicas nós precisamos debater temas como a aprovação do projeto do imposto sobre grandes heranças e retomar também aqueles projetos que não tinham sido votados no final do ano”, explicou. 

Além disso, o deputado federal saiu em defesa do projeto que projeto que tributa progressivamente as grandes fortunas, principalmente as grandes heranças no Brasil, e também da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF). 

“Eu creio que a CPMF tem que ser discutida no contexto do debate em relação a outros impostos. Temos impostos mais difíceis de serem arrecadados. Eu acho que a CPMF é fundamental para o equilíbrio das contas públicas, mas ela deve ser discutida no contexto da reforma de outros impostos”, avaliou Teixeira.

Sobre a reforma da Previdência Social, o vice-líder defendeu o diálogo com as centrais sindicais sobre o assunto. 

“A reforma da Previdência também deve ser colocada com alguns pré-requisitos. O primeiro é um debate no foro das centrais sindicais. Um tema tão sensível como esse tem que ser discutido com as centrais sindicais”, ressaltou.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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