Petistas manifestam repúdio à invasão policial da escola do MST

“Nossos parlamentares já estão a campo em solidariedade”, afirmou Rui Falcão, presidente do Partido dos Trabalhadores; leia repercussão

Após a invasão sem mandado realizada pela Policia Civil de São Paulo na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) do MST, em Guararema (SP), parlamentares e membros do PT se posicionaram contra a ação.

O presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, afirmou, em post em suas redes: “Repudiamos a perseguição policial a militantes do MST. Nossos parlamentares já estão a campo em solidariedade”.

“Repudiamos a perseguição policial a militantes do MST. Nossos parlamentares já estão a campo em solidariedade”

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) afirmou que as cenas do vandalismo da polícia mostram que trata-se de uma invasão criminosa com disfarce de operação. “A ENFF é uma escola!”, indignou-se.

Para a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), a ação truculenta da polícia na Escola Florestan Fernandes é um caso de criminalização dos movimentos sociais. “Lutar não é crime!”, afirmou.

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) reiterou através das redes sociais que “A cada dia fica mais claro que o golpe continuado avança contra os direitos civis e políticos assegurados na Constituição. Não podemos aceitar passivos que o autoritarismo e a repressão façam morada em nosso país. Toda solidariedade à militância do MST, vítima cotidiana da perseguição política e da repressão. Estaremos lado a lado na luta em defesa da democracia e da reforma agrária!”

O deputado Padre João (PT-MG), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que se encontra em Mariana (MG) em diligências, manifestou-se também contra o uso político e arbitrário do aparato judicial e de segurança pública.

“Repudio a operação policial que, segundo relatos e imagens, foi realizada de forma violenta, com tiros e sem ordem judicial, contra a Escola Nacional Florestan Fernandes. Trata-se de um importantíssimo centro de educação popular, com papel nacional e internacional. Repudio ainda as prisões feitas contra integrantes do movimento social no centro-sul do Paraná, da bacia do Rio Iguaçu. Lá se encontra aquele que é possivelmente o maior complexo de assentamentos de reforma agrária do Brasil”, escreveu, em nota.

“A operação de hoje contra o MST é em tudo coerente com a quebra do Estado Democrático de Direito e com o regime de exceção que paulatinamente se consolida no Brasil. Caminhamos para uma ditadura, que contemporaneamente se utiliza de instituições judiciais e policiais para perseguir organizações de caráter popular e reivindicatório”, reforçou, informando que está convocando, no dia 09 de novembro às 14 horas, audiência pública para debater a criminalização dos movimentos sociais.

“Intolerável a criminalização dos movimentos sociais e as seguidas agressões ao estado de direito. O que nos faz lembrar: Golpe é golpe!”, disse a deputada federal Margarida Salomão (PT-MG).

O Secretário Nacional de Comunicação do PT, Alberto Cantalice, publicou: “lutar é um direito. Não podemos aceitar a criminalização dos Movimentos”.

O Diretório estadual do PT-SP também prestou solidariedade ao MST. “O PT no Estado de São Paulo se solidariza com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e repudia os absurdos cometidos pelas forças policiais nesta sexta-feira” Em nota divulgada pelo presidente estadual Emidio de Souza, o partido cobra esclarecimentos do governador Geraldo Alckmin e diz que não aceitará tentativas de criminalizar os movimentos sociais.

O Diretório Estadual do PT-PR também comentou o caso. “É preciso que os motivos dessas ações sejam muito bem esclarecidos, a fim de evitar a perseguição de lideranças populares que lutam pelos interesses da comunidade. O PT-PR apoia a luta do MST por reforma agrária e por um país mais justo e solidário. Também repudia toda e qualquer tentativa de criminalização dos movimentos sociais”.

O PTMS também se posicionou sobre o assnto. “O PTMS é solidário à luta do MST por reforma agrária e por um país justo e repudia toda e qualquer tentativa de criminalização dos movimentos sociais. Os trabalhadores do campo e da cidade sempre fizeram a luta em busca de uma sociedade igual para todos e todas”.

Da redação da Agência PT de notícias

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