Pont vai defender Mais Médicos e lutar contra cortes em Porto Alegre

Em debate, candidato petista destacou a crise administrativa vivida pela capital gaúcha, que só recebeu 25% dos investimentos previstos no ano passado

Foto: Caroline Bicocchi

Em Porto Alegre, apenas 25% dos recursos destinados a investimentos foram utilizados em 2015. Em 2016, esse número será de apenas 20%. Os dados foram apresentados pelo prefeito Raul Pont (PT) em debate da rádio Guaíba, nesta terça-feira (13).

Raul destacou que a cidade vive hoje sob uma crise administrativa na gestão do prefeito José Fortunati (PDT) e é ameaçada por cortes tanto na esfera estadual do governador José Ivo Sartori (PMDB) quanto do presidente golpista Michel Temer (PMDB).

Pont citou o programa Mais Médicos, implementado pela gestão da presidenta eleita Dilma Rousseff (PT) para levar médicos às populações mais pobres do país. “O Mais Médicos, um programa dos mais exitosos, que mais atende a população que precisa desse acompanhamento familiar está em risco. Precisamos defendê-lo”, afirmou ele.

Raul ressaltou que a saúde também é alvo da má gestão. Ele citou o exemplo do hospital Porto Alegre, que sofre uma crise financeira e corre o risco de ser vendido para o setor privado. “Não é possível que um hospital importante com mais de 100 leitos fique nessa crise”, diz ele. Outro exemplo foi a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Partenon, cujas obras estão paradas.

Sobre segurança, Pont afirmou que vai contratar mais guardas municipais. Para o candidato, o problema do tráfico e das drogas não pode ser resolvido apenas com mais repressão. “Temos que garantir equipamentos públicos, mais áreas de lazer que possam ser usufruídas”, afirmou. Ele destacou a Serenata Iluminada, um evento realizado pela população no parque da Redenção, um dos maiores da cidade, na noite do sábado. “Bastou por gente na praça que veio a segurança”, disse ele.

Para ele, Porto Alegre sofre com a falta de espaços públicos e de convivência. “O papel do poder público é criar essa possibilidade que as pessoas possam ter o direito de ir e vir”, disse ele.

“Queria deixar uma mensagem de esperança de um novo momento para Porto Alegre. Ouvimos o grave diagnostico. Obras que não terminam, obras que não começam. A prefeitura tem que mudar”, concluiu.

Por fim, o candidato destacou que quer ser uma alternativa de mudança. “Representamos esses movimentos e expectativas e esperanças dos movimentos sociais. Queremos fazer isso com profunda democracia”, afirmou ele, em referência à democracia participativa implementada pelo governo do PT e que foi esvaziada na atual gestão.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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