Pressionados pelas redes sociais, tucanos aderem à CPI do HSBC

Bancada recusou-se a assinar pedido de abertura da investigação

Após rejeitar a instalação da CPI do HSBC, proposta pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), o PSDB no Senado foi forçado a recuar de sua posição em razão da pressão exercida pela população nas redes sociais.

Nesta terça-feira (3), o candidato derrotado à Presidência, senador Aécio Neves (MG), reconheceu a mobilização nas mídias eletrônicas e, apesar do silêncio da mídia tradicional sobre o tema, afirmou que os integrantes de seu partido participarão da investigação.

“Realmente, ao longo dos últimos dias houve uma cobrança muito grande, em especial nas redes uma exploração desse tema, agora, plenamente esclarecido. O PSDB apoia e participará da CPI do HSBC proposta pelo ilustre senador Randolfe”, disse.

A bancada do PT aderiu integralmente ao pedido de investigação e espera, agora, o momento de indicar integrantes para a apuração.

Recuo – Não é a primeira vez que o tucano é forçado a rever suas posições em razão de repercussões nas redes.

No ano passado, por exemplo, ele apoiou xingamentos dirigidos à presidenta Dilma Rousseff, proferidos durante a abertura oficial da Copa do Mundo, em São Paulo.

Depois, constrangido, foi forçado a divulgar em seu perfil no Facebook que os limites do “respeito pessoal” não deveriam ser ultrapassados.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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