Programa Ciência sem Fronteiras tem 92% de estudantes satisfeitos

Pesquisa divulgada pelo DataSenado revela que a política pública tem alto índice de aprovação dos bolsistas brasileiros que estudam fora do país

Brasília - DF, 25/06/2014. Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de lançamento da segunda etapa do Programa Ciência sem Fronteiras. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) encomendou uma pesquisa ao DataSenado para avaliar o Ciência sem Fronteiras. O objetivo era conhecer a opinião dos estudantes sobre o programa. O resultado apresentado na terça-feira (20) pelo diretor do DataSenado, Marcos Oliveira, mostra que 92% dos estudantes estão satisfeitos ou muito satisfeitos com o programa de bolsa de estudos.

A pesquisa foi realizada por meio da internet com 14 mil bolsistas e ex-bolsistas entre os dias 1º e 28 de setembro. Sobre a experiência de estudar fora do país, 85% avaliaram como ótima e 12% como boa. O diagnóstico do estudo possibilitará mensurar de forma qualitativa o investimento é interessante ao país.

A experiência de ter participado do programa foi avaliada por 97% dos entrevistados como ótima e boa. Afirmaram repassar o conhecimento obtido no exterior 68% dos estudantes, enquanto 25% disseram não ter tido a chance. A qualidade do curso foi avaliada por 84% dos estudantes como boa e ótima. Não houve avaliação negativa por parte dos estudantes a respeito do programa.

Ao todo 53% dos participantes do Ciência sem Fronteiras declararam ter vontade de seguir carreira profissional no Brasil, e apenas 24% almejaram prosseguir em países estrangeiros.

Durante a apresentação dos resultados da pesquisa, o Coordenador de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Adi Balbinot ressaltou que uma das regras do programa estabelece ao bolsista a obrigatoriedade de retornar ao Brasil após o fim da concessão da bolsa, além de permanecer no país por um período, igual ao tempo que foi feito o curso. Este período é conhecido como interstício.

Ciência sem Fronteiras – Criado em 2011, o programa é uma iniciativa do governo federal que custeia estágios para os brasileiros fora do país, com o objetivo de expandir e internacionalizar a ciência e tecnologia, a inovação e a competitividade do Brasil. Em 2015, o orçamento destinado ao programa foi de R$ 3,5 bilhões.

Parceria na Finlândia – A presidenta Dilma Rousseff tem reiterado em suas últimas viagens ao exterior o interesse em fortalecer a parceria nas áreas de educação, ciência, tecnologia e inovação com outros países.

Em viagem oficial à Finlândia, a chefe do executivo por meio de sua conta no Twitter, frisou nesta terça-feira (20), a importância de ampliar parcerias na área educacional com o país escandinavo.

“Em reuniões com o presidente Sauli Niinistö e o primeiro ministro Juha Sipilä, tratamos dos próximos passos nas relações entre nossos países. Brasil e Finlândia já desenvolvem importantes projetos na área educacional. Queremos ampliar ainda mais esse esforço”, afirmou.

O país escandinavo foi um dos primeiros a receber alunos do programa Ciência sem Fronteiras e já concedeu, até o momento, 222 bolsas, informou o “Blog do Planalto”.

Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias

Tópicos:

LEIA TAMBÉM:

Mais notícias

PT Cast