PSDB pede cassação de Dilma e diplomação de Aécio

Em resposta ao pedido dos tucanos, presidente do TSE garante que não haverá terceiro turno e manda especuladores calarem

Após nova derrota eleitoral, o PSDB tornou-se especialista em criar factoides para tentar se manter na cena política. Desta vez, os tucanos requereram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a cassação do registro da candidatura de Dilma Rousseff e Michel Temer,  pouco antes da cerimônia de sua diplomação, que ocorreu nesta quinta-feira (18).

Mais ainda, pediram a imediata diplomação de Aécio Neves e do vice Aloysio Nunes.

Eles argumentam que a presidenta teria usado a máquina administrativa durante a campanha, além de ter abusado do poder econômico. Segundo o PSDB, as supostas ações “comprometeram a legitimidade das eleições”.

“A convocação imprecisa de redes de rádio e televisão para pronunciamentos, a manipulação de indicadores sócio-econômicos, o uso de prédios públicos, entre outros”, acusa a legenda.

A resposta veio a galope. Ainda durante a cerimônia, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, ordenou que os especuladores se calem e deu fim às pretensões tucanas.

“As eleições de 2014, para o Poder Judiciário, são uma página virada. Não haverá terceiro turno na Justiça Eleitoral”, enfatizou.

“Já conversei com a Corte e esta é a posição inclusive do nosso corregedor-geral eleitoral, com quem conversei, e de toda a composição. Não há espaço para, repito, terceiro turno que possa cassar o voto destes 54.501.118 eleitores”, afirmou Toffoli.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, entendeu não haver seriedade na ação proposta pelo PSDB e minimizou o caso. “Deixa a oposição criar seus factoides”, disse.

Em seu discurso, Dilma afirmou que uma eleição democrática não é uma guerra e não produz vencidos. De acordo com ela, o povo é sábio e escolhe quem quer que governe e quem quer que seja a oposição.

“Cabe a quem foi escolhido para governar, governar bem. Cabe a quem foi escolhido para ser oposição, exercer da melhor forma possível o seu papel”, disse.

” Mais importante e mais difícil que saber perder, é saber vencer. Quem vence com o voto da maioria e não governa para todos, transforma a força majoritária em um legado mesquinho”, destacou.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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