PT criou os instrumentos para investigar a corrupção, diz Lula

No lançamento da segunda etapa do 5º Congresso do PT, em Brasília, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu críticas e pediu renovação no PT

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Lula em Brasília: O PT precisa repensar o seu papel na sociedade

Aos petistas, Lula disse que as elites brasileiras não estavam “preparadas” para um partido como o PT. Segundo ele, todos os instrumentos para combater a corrupção foram criados durante os governos petistas. “A delação premiada é um instrumento criado por nós. O portal da transparência fomos nós que criamos. A Lei do Acesso à Informação fomos nós que criamos. A Controladoria Geral da República fomos nós que criamos e demos autonomia. O Ministério Público nunca teve tanta autonomia. A Polícia Federal nunca teve tanto pessoal contratado para investigar”, elencou.

Irônico, Lula lembrou de alguns “crimes” do PT: ter tirado o Brasil do mapa da fome, ter dobrado o número de estudantes universitários do país. E, segundo ele, “um crime imperdoável” para os adversários do partido: eleger a presidenta Dilma Rousseff.

Lula convocou o público para fazer uma grande festa na posse da presidenta, dia 1º de janeiro de 2015. Ele criticou a oposição por não aceitar o resultado eleitoral. “Deixem a mulher trabalhar”, disse o ex-presidente. “Ninguém tem que pensar em 2018. Tem que pensar em 1 de janeiro de 2015, na posse da presidenta Dilma e no sinal que temos que dar para esse país”, completou.

Lula ainda convocou o partido para se renovar no V Congresso, programado para junho de 2015. “O PT precisa repensar o seu papel na sociedade, e o congresso é o momento oportuno de discutir isso”, afirmou.

Para Lula, quem não tem compromisso ético deve sair do partido. “Não existe no mundo nenhuma experiência política mais bem sucedida que o PT. E óbvio, por ter ficado grande, a gente comete erros”, avaliou.

Também se pronunciaram durante o encontro o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o secretário-geral do PT, Geraldo Magela, o presidente do PT-DF, Roberto Policarpo, e o governador da Bahia, Jaques Wagner.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com Instituto Lula

 

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