PT discute projeto de Reforma Política em pauta no Congresso

A Comissão Especial da Reforma Política pretende votar o relatório nos próximos dias

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

Em reunião com o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, realizada nessa terça-feira (12), com membros da bancada do PT na Câmara, a legenda fechou questão contra o distritão e reafirmou a contrariedade ao financiamento privado de campanha.

“O desenho que está caminhando não é o que nós defendemos, aliás é radicalmente contra. Como, por exemplo o distritão e o financiamento empresarial de campanha. Nós somos a favor do financiamento privado de campanha e do voto em lista”, informou Enio Verri (PT-PR).

Nos próximos dias a Comissão Especial da Reforma Política pretende votar o relatório antes de expirar o prazo regimental da comissão (prazo de 40 sessões do Plenário). De acordo com Moema Gramacho, uma das integrantes petista na Comissão a ideia agora é unir a base junto com a sociedade e os movimentos sociais e lutar para que não haja retrocesso em relação ao projeto da reforma política no Congresso Nacional.

“Nós entendemos que essa unidade partidária independente da concepção política de cada um, para que a reforma política seja a melhor reforma. Para que a reforma aprovada em plenário seja aquela efetivamente que o povo precisa”, afirmou Moema.

Como o texto que será apresentado na comissão trata-se de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), depois de ser aprovado no colegiado, precisará da aprovação de ao menos 3/5 do plenário da Câmara (308 deputados) e 3/5 do plenário do Senado (49 senadores).

A Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas marcou, para o dia 20 de maio, um ato público em favor da reforma política. O grupo representa 112 entidades da sociedade civil, entre eles a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e União Nacional dos Estudantes (UNE).

Uma das principais pautas da coalização é o fim do financiamento empresarial de campanhas eleitorais. Para o grupo, a influência do poder econômico nas eleições é dos mais graves fatores de degradação do atual sistema político brasileiro.

<iframe width=”560″ height=”315″ src=”https://www.youtube.com/embed/btzgycHeTaA” frameborder=”0″ allowfullscreen></iframe>

Por Fabrícia Neves, da Agência PT de Notícias

Tópicos:

LEIA TAMBÉM:

Mais notícias

PT Cast