PT participa de fórum sobre Reforma Trabalhista no Equador

Secretário Angelo D’Agostini participou do evento mesa que discutiu o movimento sindical na América Latina

O PT participou e colaborou com o fórum “La Revolución del trabajo en el siglo XXI”, organizado pela Central Únitaria de Trabajadores (CUT) e pelo artido “Alianza PAIS (AP)”, em Guayaquil, Equador, no último dia 14.

A legenda foi representada pelo secretário sindical nacional, Angelo D’Agostini, que compôs a mesa de debates sobre o tema “O movimento sindical no contexto geopolítico da América Latina” com representantes da Argentina, Cuba, Equador e Uruguai.

O evento foi organizado pela central equatoriana, fundada recentemente e que tem em seus quadros militantes do AP, teve como objetivo organizar as ações da central ante a agenda da reforma trabalhista em pauta no Equador.

O evento aconteceu no âmbito das cerimônias em memória aos 92 anos de morte de 1,5 mil trabalhadores assassinados e jogados no rio pelo Exército após uma greve na capital.

No evento, que contou com público estimado em cem mil pessoas, o presidente Rafael Correa entregou à presidenta do Parlamento equatoriano, deputada Gabriela Rivadeneira Burbano, uma proposta de Reforma Trabalhista.

O projeto apresentado é composto de cinco pontos principais. O primeiro, trata do direito a segurança no emprego e fim dos contratos temporários, incluindo o impedimento de demissões de mulheres gravidas e de dirigentes sindicais.

Em seguida vem a igualdade entre os trabalhadores, com a definição de percentuais mínimos por faixa de rendimento das empresas que devem ser utilizados em pagamento de salários.

Em terceiro, está a Modernização do Sistema Salarial, seguida, em quarto lugar, pela democratização no movimento sindical, considerada a obrigatoriedade de eleição direta nos sindicatos e representantes de fabricas.

Por fim, está a universalização da Previdência Social, que deverá abranger também o direito de donas de casas receberem benefícios previdenciários.

Correa está há seis anos na Presidência do Equador. Ele foi reeleito no primeiro turno das eleições com 57% dos votos para dar continuidade ao seu programa de governo, denominado Revolução Cidadã.

A base governista é ampla maioria governista no parlamento, a Asamblea Nacional del Ecuador, e em sua maioria, cerca de 100 dos 137 assentos estão com o AP.

Da Redação da Agência PT de Notícias

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