Redução da pobreza no Brasil é exemplar, diz ONU

Entidade também afirmou que o País está acima da média mundial na redução da mortalidade na infância

Agência Brasil

Brasil saiu do Mapa da Fome em 2014, fruto de uma década de políticas implantadas nos governos do PT

O Brasil realizou uma revolução silenciosa, em pouco mais de uma década, ao reduzir radicalmente a miséria. É o que aponta o relatório divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O documento trata dos resultados da primeira meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), definidos pelas Nações Unidas no início dos anos 2000.

Segundo o levantamento, o Brasil foi um dos que mais contribuíram para o mundo alcançar a meta proposta pelo primeiro dos oito objetivos da ONU até 2015: “Acabar com a pobreza extrema e com a fome”, tornando-se referência internacional em relação ao assunto.

Isso porque, enquanto o mundo conseguiu reduzir a pobreza extrema pela metade, de 47% em 1990 para 22% em 2012, o Brasil, no mesmo período, erradicou a fome e fez com que a população extremamente pobre do País caísse para menos de um sétimo do registrado em 1990, passando de 25,5% para 3,5% em 2012.

De acordo com o estudo, o “cumprimento pelo Brasil do primeiro dos ODM, muito antes de 2015, não foi obra do acaso”, e sim resultado de políticas públicas inovadoras como o Cadastro Único para Programas Sociais, que permitiu que o Bolsa Família chegasse aos 5.570 municípios do País.

“A população começou a ter acesso à alimentação, principalmente por ter acesso à renda, o que se deve a políticas como o aumento do salário mínimo e a programas como o Bolsa Família que garantiram renda para a população em situação de pobreza que, por condições históricas de desigualdade, não conseguia ter uma renda suficiente para manter sua família com dignidade”, afirmou a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, em entrevista à TV NBR.

Redução da mortalidade na infância – Ainda segundo a ONU, nosso País também é exemplo na redução da mortalidade na infância.

Isso porque, à frente de muitos países e com quatro anos de antecedência, o Brasil alcançou em 2011 a meta de redução da mortalidade na infância, o quarto dos oito Objetivos do Milênio.

A taxa passou de 53,7 óbitos por mil nascidos vivos em 1990 para 17,7 óbitos por mil em 2011. A meta estabelecida para o País consiste em reduzir a mortalidade entre crianças menores de 5 anos a dois terços do nível de 1990.

De acordo com o Relatório ODM 2013, elaborado pela ONU, a taxa mundial de mortalidade na infância caiu 47% em 22 anos.

Embora o ODM-4 diga respeito à mortalidade de crianças até cinco anos, o Brasil também já atingiu a meta estabelecida em relação às mortes de crianças com menos de 1 ano de idade.

Essa taxa caiu no País, de 1990 a 2011, de 47,1 para 15,3 óbitos por mil nascidos vivos, superando a meta de 15,7 óbitos estimada para 2015.

A oficial do Pnud no Brasil, Leva Lazarevicute, ressaltou a efetividade de programas adotados no País para a diminuição da mortalidade na infância.

“Esse tipo de mecanismo, as políticas que promovem a vacinação, que promovem a amamentação materna, bancos de leite, que inclusive já serviram de inspiração para vários outros países, para vários países africanos no sentido de cooperação Sul-Sul, são alguns destaques nesse sentido”, afirmou em entrevista à TV NBR,.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Blog do Planalto

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