Rochinha: Futebol combina com grito de guerra e multidões, eleição se ganha com voto

Passados doze dias do início da abertura da Copa do Mundo no Brasil a mudança de comportamento da mídia e de vários comunicadores da opinião pública mudaram da agua para…

Passados doze dias do início da abertura da Copa do Mundo no Brasil a mudança de comportamento da mídia e de vários comunicadores da opinião pública mudaram da agua para o vinho. Mais precisamente, desde o início do ano vários movimentos alguns de caráter social e outros sem liderança e sem comando puxaram várias manifestações, aproveitando a oportunidade da aproximação da abertura da Copa para fazer os mais variados tipos de reivindicação para as suas categorias.

As palavras de ordem eram as mais variadas, algumas se pautavam sobre os gastos da Copa, em especial, com a construção das arenas e segundo eles o não cumprimento das propostas de execução de obras de infraestrutura voltadas para a mobilidade urbana, aeroportos, e preços de hospedagem e pacotes. Até aí são reivindicações justas que podem ser feitas em qualquer momento, antes, durante e depois da Copa.

Por outro lado, junto a estas manifestações constataram-se verdadeiras infiltrações de grupos de caráter anarquista e outros, com o intuito de criar um ambiente de baderna e prejudicar o verdadeiro sentido dos movimentos. Sejam os reais movimentos e outros de caráter duvidosos foram durante meses incentivado por setores da mídia e por jornalistas ou a serviço das redações ou porque tinham de fato visões contrárias a realização da copa, insuflaram cotidianamente os movimentos a contestarem abertamente a ordem e o governo democraticamente eleito. E logico para disfarçar incluíam também o papel da Fifa assim como que o governo fosse sócio da federação internacional de futebol.

Diziam em alto e bom som de que dificilmente se realizaria a contento a Copa do Mundo, porque os aeroportos, a mobilidade urbana e outras áreas estruturais não teriam sido totalmente concluídas. Nunca o governo disse que as obras em execução seriam exclusivamente para cumprir desejos da FIFA ou para realização da Copa do Mundo. Eram e são legados que se iniciaram antes e continuarão durante e depois da Copa. Veio a Copa do Mundo, os aeroportos continuaram de pé, a mobilidade urbana funcionou a contento, e os pregadores do “quanto pior melhor” a doze dias estão simplesmente mudos. Os visitantes de outros países estão encantados com a receptividade do povão brasileiro, as arenas estão totalmente lotadas, o Brasil vibra no seu espirito cívico, e os maus brasileiros “desapareceram”.

O foco da oposição não era e não é a Copa do Mundo, é as eleições presidenciais de 2014 e o medo de que o governo tire proveito dos resultados positivos da Copa. Temos consciência de que a mentalidade do povo brasileiro mudou totalmente em relação ao atraso tacanho da elite brasileira. Aí está o resultado positivo da Copa, depois vem as eleições e esta sim, estamos preparados sem utilizar a taça da qual espero que o Brasil seja o vencedor.

Nas eleições, vamos confrontar com os adversários políticos e a mídia reacionária o projeto de Brasil, construído nestes doze anos de governos do PT, do Lula e da Presidenta Dilma. Quem viver verá.

 

Francisco Rocha, o Rochinha,  é membro da Comissão Nacional de Ética e Disciplina do PT

(Artigo publicado originalmente no site Mandacaru13)

Tópicos:

LEIA TAMBÉM:

Mais notícias

PT Cast